Brasil

17/03/2024 00:01h

Especialista explica que o outono é uma estação de transição entre o verão e inverno

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O outono é uma estação de transição entre o verão (quente e chuvoso) e o inverno (frio e seco), aponta a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Danielle Barros. Neste ano, o outono começa nesta quinta-feira, 20 de março e vai até 21 de junho, quando começa o inverno.

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De acordo com a meteorologista, é comum que durante o outono as chuvas fiquem escassas no interior brasileiro, principalmente no semiárido nordestino. Já no norte das regiões Nordeste e Norte, são previstas muitas chuvas.

“[Essa estação] também é caracterizada por incursões de massas de ar frio vindas do Sul do continente, que provocam um declínio das temperaturas do ar, principalmente na região Sul e parte da região Sudeste. Geralmente, observamos formação de nevoeiros ao amanhecer no Centro-Sul do país, além das primeiras geadas em áreas de maior altitude das regiões Sul e Sudeste”, informa.

Segundo o Inmet, a chegada do outono está associada ao equinócio, um fenômeno astronômico em que o Sol se posiciona perpendicular à Linha do Equador, ocorrendo em 20 de março. Isso marca o início da transição de maior luminosidade solar para um dos hemisférios (sul ou norte), devido à inclinação da Terra em relação ao Sol durante sua translação. Por isso, o outono é caracterizado por dias mais curtos e noites mais longas.

Outono para 2024

Barros informa que para outono deste ano são previstas chuvas abaixo da média em grande parte das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Entretanto, para o Sul e Sudeste, a previsão indica chuvas acima da média.

“É normal que entre os meses de abril e maio exista uma tendência de redução das chuvas na parte central do país. Quanto às temperaturas, a expectativa é de temperaturas acima da média em grande parte do país”, completa.

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12/03/2024 00:12h

Dados referentes a 2022 são de levantamento da plataforma Justa. Revelam que salários do Judiciário pesam nos orçamentos estaduais. Em alguns estados, folha de pagamento de de juízes e promotores consome 12,5% do orçamento

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O estado mais rico do país, São Paulo, gastou em 2022, 4,6% do orçamento total com despesas relacionadas à Justiça. Entre elas, salários de juízes, promotores, que giram em torno de R$ 30 mil mensais. Mas, proporcionalmente, é o Maranhão a Unidade da Federação com maiores gastos: 12,5% do orçamento estadual. Segundo um levantamento feito pela plataforma Justa, R$ 2,8 bi foram gastos pelo estado maranhense em 2022 para custear as despesas ligadas aos Tribunais de Justiça e Defensoria Pública do Maranhão.

O estudo considerou 12 estados brasileiros e, em todos eles, os gastos ligados a salários e despesas do Judiciário superam a União — que investe 1% do Orçamento no Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública. No total, em 2022, os gastos dos estados levantados pelo estudo somam R$ 52,4 bilhões. 

Fonte: Justa

O que para o economista chefe da Análise Econômica, de São Paulo, André Galhardo, não é ilegal, mas "imoral". “Olhando para o Brasil e considerando que quase 100 milhões de pessoas recebem uma renda per capita que não supera os R$ 300 por mês, ver um salário acima do teto constitucional — mais de de R$ 40 mil — isso é imoral”.

Dados do Tribunal de Justiça do Maranhão mostram que um juiz inicial ganha R$ 30.404,47 por mês, enquanto um professor da rede estadual — com jornada de 40 horas semanais — recebe R$ 6.867,68. E um médico, na capital São Luiz, ganha em média R$ 7.600,00 mês. Mas no ano de 2022, pelo menos 23 juízes receberam o salário de mais de R$ 70 mil em mês — superando o salário de um ministro do STF (R$ 41.650,92). 

O levantamento mostra que as despesas com o Tribunal de Justiça do estado somaram R$ 2 bilhões naquele ano (2022). Valor maior do que a soma do que foi investido no Maranhão em transporte, assistência social, saneamento básico, indústria e habitação.  

O que para o economista André Galhardo mostra a necessidade de o Brasil repensar o gasto público. “O governo precisa melhorar a qualidade do gasto público, precisa gastar de forma a respeitar aquilo que é sério para direcionar gastos para investimentos, por exemplo. A gente está sempre fechando a conta no vermelho e isso impede que o governo atue em questões que são muito importantes para o empresário e para as famílias brasileiras.”


Gastos extras 

Além dos altos salários pagos aos servidores da Justiça, ainda existem gastos extras — que, como revela o estudo — nem sempre é possível descobrir a natureza do benefício. O poder Judiciário goza de uma autonomia garantida pela Constituição Federal, prevista no artigo 92. 

Segundo o assessor de orçamento Cesar Lima, “isso faz com que eles possam propor aos legislativos – tanto federal quanto estádios — normas que os beneficiem de forma indireta, aumentando os valores por eles recebidos.”  

O assessor explica ainda que os membros do Judiciário — promotores, juízes e defensores públicos — não recebem horas extras, e sim, subsídios. No nível federal, muitos desses “penduricalhos” são amplamente combatidos e alguns, graças à repercussão pública, acabam derrubados. Mas a nível estadual, esses “extras” acabam passando despercebidos, como explica Lima. 

“É importante que a imprensa se debruce sobre isso, para que dê visibilidade a essas questões, que elas possam, na medida que sejam irregulares, possam ser combatidas. A partir do momento que a sociedade está ciente do problema, gera-se um embate muito mais efetivo contra esse tipo de ocorrência”. 

 

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29/02/2024 21:45h

Tensão diplomática entre os dois países após declarações do presidente Lula não deve respingar no comércio, avaliam especialistas. Se isso ocorrer, impacto seria pequeno, pois parceria não está entre as maiores do Brasil. Apesar disso, há cidades cuja pauta com Israel é relevante

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Embora improvável, um embargo israelense ao Brasil por conta das declarações recentes do presidente Lula sobre a guerra em Gaza teria pouco impacto na balança comercial brasileira. É o que apontam especialistas em comércio exterior ouvidos pelo Brasil 61. Uma escalada da tensão entre os dois países, no entanto, poderia impactar, em maior grau, as exportações de municípios que têm em Israel um parceiro estratégico. 

Ex-diretor da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Márcio Coimbra diz que, por enquanto, a relação comercial entre Brasil e Israel não está em risco por conta da relação diplomática abalada. 

"O embargo israelense é algo factível, porém não é provável e nem vai acontecer nesse momento, porque as relações sofreram um abalo na frente política e não num nível que pode levar isso a um conflito na área comercial. O conflito na área comercial acaba sendo um desdobramento de uma relação política que chegou a um nível insustentável. Mas essa relação ainda não chegou nesse nível e eu não acredito que chegará", avalia. 

Um embargo econômico é uma medida adotada por um país para proibir ou limitar o comércio com outro país, o que se reflete nas exportações e importações bilaterais. 

Professora do departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora de comércio internacional do agronegócio, Krisley Mendes trata um embargo israelense como especulação. Ela considera difícil que os ataques do presidente Lula à atuação de Israel na Palestina impactem a relação comercial entre os dois países. 

"Israel tem demanda desses produtos [brasileiros]. As relações comerciais estão presas a questões de ganho mútuo. O governo israelense vai impedir que o empresário israelense compre do Brasil? Ele vai ter que enfrentar o interesse dos empresários israelenses, obrigá-los a comprar uma carne de menor qualidade, mais cara, em outro lugar do mundo, por exemplo. Não sei se isso é possível", analisa. 

Eventual embargo teria impactos locais

Ainda que seja cenário distante, o Brasil 61 buscou saber se um eventual embargo de Israel impactaria significativamente a balança comercial brasileira, em especial o agronegócio. 

Com exclusividade ao portal, a pesquisadora Krisley Mendes fez o levantamento a partir das bases de dados de comércio exterior das Nações Unidas e do governo brasileiro. 

Israel foi o 54º maior destino de produtos brasileiros no ano passado. O país localizado no Oriente Médio rendeu US$ 600 milhões num universo de US$ 340 bilhões, apenas 0,19% de tudo o que foi exportado pelo Brasil. "É bem pequeno", classifica Mendes. 

Segundo a pesquisadora, mesmo quando se observam os itens mais vendidos pelo Brasil aquele país nos últimos quatro anos, não se nota participação significativa. 

No ano passado, os óleos brutos de petróleo foram o principal item exportado para Israel. Ainda sim, representou apenas 0,3% do total de exportações brasileiras desse produto a nível internacional. 

A soja vendida aos israelenses, por sua vez, significou apenas 0,2% das vendas totais brasileiras do grão. Já quanto à carne bovina congelada, a participação foi de 1,5%, enquanto a do suco de laranja foi de 0,5% e, a do café, de 4,2%.

"Mesmo para esses produtos, Israel ainda é um destino irrelevante", aponta. 

Se as exportações são pouco significativas para o país, em geral, o mesmo não se pode dizer em relação a alguns municípios brasileiros, cujas vendas para Israel têm peso importante na balança comercial. 

Em destaque está São Félix do Xingu, no Pará. Dos quase US$ 23 milhões – equivalente a R$ 114 milhões – que o município exportou em produtos no ano passado, Israel foi responsável por 88%. 

Já no município paulista de José Bonifácio as exportações totalizaram pouco mais de US$ 18 milhões, sendo que 16% embarcou rumo a Tel Aviv. 

Em Cruzeiro do Oeste, no Paraná, as vendas para o país do Oriente Médio representaram 21% dos cerca de US$ 16,7 milhões exportados, enquanto em Anastácio, Mato Grosso do Sul, 22% dos US$ 10 milhões em vendas ao exterior. 

Segundo a pesquisadora, um eventual embargo poderia abalar as contas dessas cidades. "Às vezes não é importante para o Brasil, mas é para um município em que toda dinâmica está em torno da exportação para Israel", lembra. 

Importações

Israel ocupa entre a 28ª e a 35ª posição entre as origens das importações brasileiras. No ano passado, dos US$ 241 bilhões que o Brasil importou, US$ 1,4 bi – cerca de 0,6% – vieram de lá. 

O principal item da pauta são os fertilizantes, dos quais o Brasil  depende para a produção nas lavouras. Ao contrário das exportações, Israel têm participação importante em alguns produtos, aponta a pesquisadora. 

No ano passado, os fertilizantes de cloretos de potássio representaram 9% de tudo o que o Brasil comprou no exterior, enquanto aqueles de superfosfatos significaram 22%, por exemplo. Também usados pelo agro, os inseticidas comprados de Israel foram 9% do total, enquanto os herbicidas, 25%. 

Krisley diz que, além de Israel, outros países são grandes exportadores desses produtos, o que permitiria ao Brasil abrir novas frentes em caso de embargo. 

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26/02/2024 21:30h

Veja a lista com alguns dos concursos abertos durante esta semana, em todo o país, com salários variados

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Até esta sexta-feira (1º), estarão abertos mais de 40 concursos públicos e 13.132 vagas para 25 estados brasileiros e para o Distrito Federal. Os salários mais altos vão de R$ 3.006,26 até R$ 32.993,14. O nível de escolaridade varia entre alfabetizado, fundamental incompleto e completo, médio, técnico, superior incompleto e completo.

No Sudeste, há oito seleções abertas com 493 oportunidades, enquanto para o Sul são sete concursos e 826 vagas. No Norte, são oito seleções com 6.409 postos vagos. E para o Nordeste, onze concursos e 4.676 oportunidades. Há ainda oito seleções com 728 vagas para o Centro-Oeste.

Dálison dos Anjos de Oliveira, de 23 anos, mora em Goiânia (Goiás). Ele estuda para concurso público e aponta quais as vantagens que o motivaram. “Eu quero fazer concurso público porque tem mais direitos e benefícios na comparação com a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). E o salário costuma ser maior que no setor privado.”

Confira alguns dos concursos abertos:

Sudeste

São Paulo - Câmara de Bauru

Data da prova: 7 de abril de 2024
Nível de escolaridade: Médio, técnico e superior
Número de vagas: 7
Salário até: R$ 9.657,24
Valor da inscrição: R$ 56 a R$ 75
Onde fazer a inscrição: Site do Instituto AOCP 

Rio de Janeiro - Centro de Tecnologia Mineral

Data da prova: 7 de abril de 2024
Nível de escolaridade: Superior
Número de vagas: 21
Salário até: R$ 10.660,13
Valor da inscrição: R$ 125
Onde fazer a inscrição: Site da Access 

Minas Gerais - Polícia Militar

Data da prova: 14 de abril de 2024
Nível de escolaridade: Técnico e Superior
Número de vagas: 169
Salário até: R$ 11.037,14
Valor da inscrição: R$ 101 a R$ 220
Onde fazer a inscrição: Site da Polícia Militar

Espírito Santo - Prefeitura de Irupi

Data da prova: 14 de abril de 2024
Nível de escolaridade: Fundamental, médio, técnico e superior
Número de vagas: 20
Salário até: R$ 3.416,42
Valor da inscrição: R$ 34 a R$ 80
Onde fazer a inscrição: Site do IDESG

Sul

Paraná - Secretaria Estadual da Administração e da Previdência

Data da prova: 14 de abril de 2024
Nível de escolaridade: Médio, técnico e superior
Número de vagas: 253
Salário até: R$ 7.616,88
Valor da inscrição: R$ 90 a R$ 130
Onde fazer a inscrição: Site do Instituto AOCP

Rio Grande do Sul - Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul

Data da prova: 28 de abril de 2024
Nível de escolaridade: Médio e Superior
Número de vagas: 51
Salário até: R$ 32.993,14
Valor da inscrição: R$ 160 a R$ 340
Onde fazer a inscrição: Site Fundatec

Santa Catarina - Prefeitura de Caçador

Data da prova: 7 de abril de 2024
Nível de escolaridade: Fundamental incompleto e completo, 
Número de vagas: 341
Salário até: R$ 24.084,89
Valor da inscrição: R$ 100 a R$ 150
Onde fazer a inscrição: Portal da prefeitura 

Norte

Amazonas - Universidade Federal do Amazonas

Data da prova: 22 de maio de 2024
Nível de escolaridade: Superior
Número de vagas: 36
Salário até: R$ 10.481,64
Valor da inscrição: R$ 90 a R$ 180
Onde fazer a inscrição: Site oficial da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da Universidade

Acre - Prefeitura de Rio Branco

Data da prova: 21 de abril de 2024
Nível de escolaridade: Fundamental, médio, técnico e superior
Número de vagas: 540
Salário até: R$ 12.000
Valor da inscrição: R$ 40 a R$ 80
Onde fazer a inscrição: Site Instituto Verbena 

Pará - Prefeitura de Redenção

Data da prova: 24 de março de 2024
Nível de escolaridade: Fundamental, médio, técnico e superior
Número de vagas: 1.487
Salário até: R$ 4.710
Valor da inscrição: R$ 75 a R$ 105
Onde fazer a inscrição: Site Facet Concursos 

Nordeste

Ceará - Fundação de Apoio à Gestão Integrada em Saúde de Fortaleza

Data da prova: 14 de abril de 2024
Nível de escolaridade: Médio, técnico e superior
Número de vagas: 2.241
Salário até: R$ 18.564
Valor da inscrição: R$ 90 a R$ 180
Onde fazer a inscrição: Site do IBFC 

Piauí - Prefeitura de Teresina

Data da prova: 20 de abril de 2024
Nível de escolaridade: Médio e superior
Número de vagas: 1.421
Salário até: R$ 8.507,29
Valor da inscrição: R$ 100 e R$ 140
Onde fazer a inscrição: Site do Idecan

Centro-Oeste

Distrito Federal - Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)

Data da prova: 26 de maio de 2024
Nível de escolaridade: Superior
Número de vagas: 50
Salário até: R$ 16.413,35
Valor da inscrição: R$ 130
Onde fazer a inscrição: Site do Cebraspe 

Goiás - Fundação Serviços de Saúde

Data da prova: 21 de abril de 2024
Nível de escolaridade: Fundamental, médio, técnico e superior
Número de vagas: 279
Salário até: R$ 3.006,26
Valor da inscrição: R$ 72,16 a R$ 192,44
Onde fazer a inscrição: Site da Selecon 

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26/01/2024 21:30h

O prazo vai até 31 de março para motoristas com validade da CNH entre janeiro e junho — e 30 de abril para aqueles cujo documento vence entre julho e dezembro

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Os condutores habilitados nas categorias C, D e E que ainda não realizaram o exame toxicológico, ou estão com este vencido, devem ficar atentos para regularizar a situação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O prazo vai até 31 de março para motoristas com validade da CNH entre janeiro e junho e 30 de abril para aqueles cujo documento vence entre julho e dezembro. As informações são do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

O advogado especialista em direito do trânsito Armando de Souza informa que o exame é uma determinação estabelecida pelo Código de Trânsito Brasileiro, destinada a detectar o consumo de substâncias que possam prejudicar a habilidade de condução e causar acidentes.

“A importância desse exame toxicológico é a proteção da vida, maior patrimônio de um ser humano. Essa proteção da vida é um objetivo do Código de Trânsito Brasileiro, o CTB, hoje vigente”, ressalta.

Para verificar a necessidade de realizar o exame toxicológico, o Ministério dos Transportes recomenda consultar o aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Para isso, é preciso efetuar o cadastro ou fazer login por meio da conta gov.br.

Multa

Segundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), os condutores das categorias C, D e E, cujos exames toxicológicos estejam vencidos por mais de 30 dias, estarão sujeitos a multas a partir de 28 de janeiro de 2024. 

De acordo com a Lei 14.599/2023, a penalidade para essa infração inclui multa no valor de R$ 1.467,35, além da atribuição de sete pontos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Fiscalização

O exame toxicológico consegue identificar o uso de substâncias utilizadas por períodos de aproximadamente 90 dias.

Para Matheus Tomasini, advogado especialista em direito de transporte, seria “mais pertinente” que o governo desenvolvesse um método de fiscalização capaz de desencorajar o consumo das substâncias que possam comprometer o desenvolvimento cognitivo do condutor.

“A reflexão sobre a efetividade do toxicológico realizado em longas janelas se faz necessária, incentivando a busca por alternativas de fiscalização que sejam igualmente eficazes, sem pôr um ônus excessivo aos condutores e mantendo um equilíbrio entre segurança e a preservação dos direitos individuais”, diz.

Acidentes no trânsito

De janeiro a setembro de 2023, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 67.626 acidentes de trânsito, 5.621 mortos e 78.328 feridos no ano passado. 

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13/01/2024 12:25h

A queda representa uma redução de 6,3% em comparação a 2022, marcando a primeira vez desde 2010 que o estado finaliza o ano com menos de 2 mil vítimas de CVLI

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Em 2023, o Rio Grande do Sul registrou o menor número de crimes violentos letais intencionais (CVLI) desde o início da série histórica em 2010, com 1.981 casos. A queda representa uma redução de 6,3% em comparação a 2022, marcando a primeira vez desde 2010 que o estado finaliza o ano com menos de 2 mil vítimas de CVLI. 

Os dados foram divulgados na última quinta-feira (11/1), em uma entrevista coletiva de imprensa realizada no Palácio Piratini pelo governador Eduardo Leite e os titulares das secretarias da Segurança Pública, Sandro Caron, e de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana.

Em dezembro, o estado registrou uma queda de 15,8% nos homicídios em comparação ao mesmo mês do ano anterior, sendo ainda mais acentuada em Porto Alegre com 33,3%. No total de 2023, o estado teve uma redução de 7% nos homicídios, enquanto a capital registrou uma diminuição de 23,7%. 

Os latrocínios caíram 80% em dezembro, de 5 casos em 2022 para 1 em 2023, marcando a maior queda da série histórica com uma redução anual de 24,5%. O único latrocínio de dezembro resultou na prisão de um suspeito pela Polícia Civil no dia 2, e o inquérito foi concluído com dois indiciados, ambos presos.

Antônio Flávio Testa, especialista em segurança pública, considera que a diminuição nos índices de homicídios e feminicídios é um indicador significativo, refletindo um avanço na paz social e um convívio mais harmonioso entre as pessoas.

“Isso é muito importante para o Estado, porque, principalmente, promove o desenvolvimento econômico, as condições de convívio, de iniciativas empreendedoras, tudo decorre de uma política de segurança pública. Então, o estado se beneficia muito com uma ação de política de segurança que seja eficaz e os benefícios são principalmente a paz social e o desenvolvimento econômico”, explica.

Outras reduções

O estado registrou uma diminuição de 21,6% na taxa de feminicídios em comparação com 2022, enquanto em Porto Alegre a redução foi ainda mais notável, atingindo 75%.

Os roubos de veículos apresentaram uma queda contínua, alcançando o menor índice da série histórica. Em 2023, houve uma redução de 18,3% em comparação com 2022, sendo mais acentuada em Porto Alegre, com 24,3%. 

O roubo de gado, registrou uma diminuição histórica de 42% no último mês do ano e de 17,7% no acumulado.

Medidas de melhoria

No ano passado, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) fortaleceu sua estrutura com a adição de novos servidores, aquisição de equipamentos e viaturas, e promoveu a promoção de servidores das forças de segurança. 

Foram investidos mais de R$ 140 milhões em 418 viaturas e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS) recebeu um helicóptero de R$ 21,7 milhões, um marco histórico para a instituição. O estado também contratou 1.030 servidores na Brigada Militar (BM), Polícia Civil (PC) e CBMRS, com 834 deles atualmente em formação para atuar em 2024. 
 

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13/01/2024 09:00h

A prefeitura do município preparou uma programação especial para comemorar a data

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15 de janeiro é o dia em que o município Lima Campos, no Maranhão, comemora seus 62 anos de sua emancipação política. A cidade nasceu da necessidade da criação de uma “Colônia” em 1932, localizada na margem do rio Itapecuru, onde se instalaram moradores vindos de Caicó, fugindo da seca daquela região. De acordo com os antigos moradores, o nome Lima Campos foi uma homenagem a um agrônomo que administrou a “Colônia”. As informações são do IBGE.

Para comemorar essa data, a prefeitura de Lima Campos preparou uma programação especial para os moradores, que começa neste sábado (13) com a inauguração da praça comunitária ‘Dona Maria Santana’, no povoado Santa Maria dos Fernandes, às 16 horas.

No domingo (14), as comemorações têm início às 8h30, com a celebração da missa em Ação de Graças pelos 62 anos, no Centro de Evangelização da Igreja Católica. Em seguida, às 10h, haverá a inauguração da estrada vicinal Santa Luzia-São José dos Mouras e às 10h30, a terá a inauguração do Sistema de Abastecimento de Água dos povoados São José dos Mouras 1 e Serrinha, no povoado São José dos Mouras 1.

Porém, no próprio dia que marca o início de sua história, 15 de janeiro, a programação da cidade começa às 9h, com a reinauguração da escola José Adeodato Cavalcante, no bairro Toca da Raposa. Em seguida, haverá a Inauguração da quadra poliesportiva Antonio da Silva de Assis, na Toca da Raposa, às 9h30.

Às 16h está marcado o final do campeonato municipal de futebol, no Cajueirão (Raposão x Santo Antonio) e para fechar com chave de ouro, às 21h haverá o show dos 62 anos com: DJ Rogério Mix, Zé Vaqueiro e Taty Girl, na praça de eventos.

Na primeira semana de 2024, Lima Dias foi destaque na educação, contemplado com a modalidade Valor Aluno Ano Resultado (VAAR) do Fundeb 2024. O município cumpriu todos os requisitos e apresentou avanços significativos educacionais. Das 217 cidades do Maranhão, somente 134 foram contemplados em 2024.

O dia 15 de janeiro também marca a comemoração da emancipação política de Ouro Velho (PB), Pilão Arcado (BA) e o aniversários dos municípios Nova Iguaçu (RJ), Ouro Velho (PB), Ouro Verde de Minas (MG), Paraíba do Sul (RJ), Unaí (MG) e Veranópolis (RS).

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Economia
11/01/2024 04:55h

Estado de Goiás melhora índices e ultrapassa a média nacional, atingindo 5,4% de crescimento em 2023. Incentivo à indústria, agro e segurança pública alavancam os números do estado

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O desempenho previsto para o crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil em 2023, segundo estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) é o mesmo de 2022: 3%. Já a expansão da economia brasileira deve chegar a 1,7% em 2024. Os números mais expressivos de crescimento vem da agropecuária, que deve bater os 15,1% — alavancados pela exportação de soja e milho — e da extração de petróleo e minério de ferro. 

Os dados mais recentes da CNI mostram que o mês de novembro teve desempenho abaixo do esperado, sobretudo na indústria da construção, onde o recuo foi de 3,5 pontos na comparação com outubro. O índice também ficou abaixo da média dos meses de novembro, de 46,5 pontos, e abaixo da média histórica do indicador, de 46,3 pontos. Quem explica é a analista de Políticas e Indústria da CNI, Paula Verlangeiro.

“Isso aconteceu porque o índice que mensura a atividade e o emprego seguiu em trajetória de queda em novembro. Olhando especificamente para a atividade, esse indicador sofreu recuo e ficou abaixo da média, tanto na série histórica, como na média para os meses de novembro. Mostrando que o resultado esperado para o mês não se concretizou.” 

Goiás, números mostram crescimento acima da média nacional 

Um dos estados onde o agro é mais forte, Goiás, apresentou crescimento no setor, acima da média nacional: 16,5%. Mas outros setores como serviços e indústria, também cresceram no estado mais que a média do país. Segundo dados do instituto Mauro Borges de pesquisa, a indústria em Goiás cresceu 3,4% em 2023, enquanto o Brasil recuou 0,7% no mesmo período. 

O PIB bruto de Goiás, no acumulado dos últimos 12 meses, foi de 5,4%, enquanto o nacional deve fechar o ano de 2023 em 3%. Para o governador, Ronaldo Caiado (União Brasil), parte desses números podem ser atribuídos à confiança que o empresariado tem na gestão pública.

“Os programas de incentivos fiscais que o governo tem dado são oferecidos de forma honesta e republicana a todos que precisam. Isso mostra que Goiás teve o maior índice de crescimento industrial nesse período, isso em decorrência de uma política do governo de cada vez mais cuidar da segurança, da educação.” 

Além da confiança do empresariado nas políticas públicas adotadas, o aumento da segurança pública tem atraído novos investimentos para o setor industrial. Outro ponto considerado fundamental por Caiado para o desenvolvimento, é a mobilidade.

“Junto a isso temos uma política de recuperação da nossa malha viária, a qualidade do padrão das estradas que os estamos reformando e construindo — o que dá um suporte ao empresário que vem se instalar no estado de Goiás, — e ao mesmo tempo, todos esse detalhes como segurança, educação e saúde, que são complementos fundamentais para que o estado possa ofertar condições de desenvolvimento para as indústrias.” 

Crescimento de Goiás deve chegar a 6%, quase o dobro da média nacional que deve ser de 3,3%

 

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04/01/2024 19:00h

De acordo com a meteorologista do Inmet Andrea Ramos, as chuvas são causadas devido à formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul

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Quinze estados brasileiros e o Distrito Federal estão em alerta para tempestades. Ao todo são dois alertas categorizados como laranja para perigo e amarelo para perigo potencial. Os alertas foram emitidos na última quarta-feira (3), pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Andrea Ramos, meteorologista do Inmet, explica que essas chuvas são causadas devido à formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), pois se trata de uma faixa de nebulosidade que traz instabilidades. Ramos afirma que a previsão é de chuva de forma contínua até domingo (7).

“É uma faixa de nebulosidade que causa chuvas em alguns momentos fracas, depois passa a ser moderada e em alguns momentos até fortes que podem vir acompanhadas de rajadas de vento e trovoadas de forma bem isolada”, avalia.

O alerta laranja é para chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos de 60 a 100 km/h. Os estados e regiões com esse alerta são:

  • Acre - todo o estado;
  • Rondônia - todo o estado;
  • Amazonas - sul e centro amazonense;
  • Pará - Sudoeste, Sudeste e Nordeste Paraense, Marajó, Baixo Amazonas e Metropolitana de Belém;
  • Amapá - sul do Amapá;
  • Tocantins - todo o estado;
  • Distrito Federal; toda a área
  • Mato Grosso - centro-sul, nordeste, norte, sudoeste e sudeste mato-grossense;
  • Goiás - centro, leste, sul, norte e noroeste goiano.
  • Minas Gerais - Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, central Mineira, Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri, norte, oeste e noroeste de minas, Jequitinhonha, metropolitana de Belo Horizonte e Zona da Mata;
  • Espírito Santo - central, noroeste, sul e litoral norte espírito-santense; 
  • Rio de Janeiro - noroeste, centro e norte fluminense e Baixadas; 
  • Bahia - sul, extremo oeste e centro norte baiano e Vale São-Franciscano da Bahia.

Enquanto o alerta amarelo é para chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos de 40 a 60 km/h. Os estados e regiões com esse alerta são:

  • Acre - Vale do Juruá e  Vale do Acre
  • Amazonas - sudoeste, norte sul e centro amazonense;
  • Pará - Sudoeste, Sudeste e Nordeste Paraense, Marajó e Baixo Amazonas;
  • Amapá - norte e sul do Amapá;
  • Tocantins - ocidental e oriental do Tocantins;
  • Mato Grosso - Sudeste, Sul e Centro-Sul Mato-grossense, 
  • Mato Grosso do Sul -  Leste de Mato Grosso do Sul,  Centro Norte de Mato Grosso do Sul, Pantanais Sul Mato-grossense, 
  • Goiás - centro, leste, sul, norte e noroeste goiano.
  • Minas Gerais - Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, central Mineira, Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri, norte, oeste, noroeste e Sul/Sudoeste de minas, Jequitinhonha, metropolitana de Belo Horizonte, Zona da Mata e Campo das Vertentes;
  • Rio de Janeiro - noroeste, sul, centro e norte fluminense, Baixadas e Metropolitana do Rio de Janeiro; 
  • São Paulo - Campinas, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Vale do Paraíba Paulista, Araçatuba, Macro Metropolitana Paulista;
  • Bahia - sul, nordeste, extremo oeste, centro sul e centro norte baiano e Vale São-Franciscano da Bahia, Metropolitana de Salvador,
  • Piauí - Sudoeste Piauiense;
  • Maranhão - Oeste Maranhense, Norte Maranhense, Sul Maranhense, Centro Maranhense.

Em ambos os alertas, há o risco de risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. A meteorologista aconselha que em caso de rajadas de vento, evite ficar próximo de torres de transmissão e placas de propaganda. 

“Não se abrigar embaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas, não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Se possível, desligue os aparelhos elétricos e quadro geral de energia”, orienta.

Em caso de perigo ou para obter mais informações, contacte a Defesa Civil através do telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.

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01/01/2024 00:03h

Especialista dá dicas sobre planejamento e como baratear os custos mesmo em alta temporada

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Janeiro no Brasil é sinônimo de férias, que, por sua vez, lembram viagens, muitas vezes para a praia. Não é à toa que os destinos mais procurados para os dias de descanso em 2024 são locais onde o sol e a água do mar estão por todo lado. O Rio de Janeiro é a cidade campeã de procura. Segundo a Hotéis Rio — Associação de hotéis na capital fluminense — a cidade registrou em 2023 a maior ocupação anual desde 2014: acima de 70%. 

Dona de uma agência de viagens no Rio, Maria Inês dos Santos trabalha com turismo há dez anos. Segundo ela, na capital os pontos turísticos tradicionais são os mais procurados, mas outros destinos perto da região metropolitana também estão sendo buscados pelos turistas.

“Região dos Lagos e Costa Verde também são regiões não centrais, mas que o turista vem explorando. Arraial do Cabo, que é o nosso Caribe, e a Costa Verde — Paraty e Angra dos Reis — tudo para fugir um pouco da região metropolitana.” 

Mas o destino carioca não é o único: as praias do Nordeste, principalmente Bahia, Alagoas e Ceará, também são bastante procuradas. As informações são de uma pesquisa divulgada em dezembro pela Airbnb.

Quanto mais procurado, mais caro

Mas viajar em alta temporada tem seus custos. Para quem deseja descansar sem gastar além da conta, a palavra de ordem é planejamento. Quem explica é o professor do curso técnico em Guia de Turismo do Senac EAD, Evandro Santos da Costa.

“A oferta é grande, a procura também. Então quanto mais próximo da viagem a gente deixar para pesquisar o serviço, mais a gente fica à mercê do que está disponível. Planejar é importante porque a gente pega todos os serviços que estão disponíveis naquele destino, muitas vezes com vagas em aberto.” 

Segundo ele, o tempo ideal de uma preparação de viagem é entre três e seis meses. “Quanto mais cheio vai ficando um voo, um hotel ou atrações turísticas, mais alto vai ficando o preço”, explica o professor. Dessa forma, o planejamento é o responsável por baratear a viagem. 

O destino pode nos escolher 

Uma tendência dos últimos anos para reduzir os custos, segundo o professor do Senac, é deixar o destino escolher o turista. Locais com muita procura, principalmente na alta temporada, costumam ser muito caros. “Para baratear, o segredo é escolher esses locais em meses como maio, abril, setembro ou outubro, de baixa temporada.”

Já quem não pode viajar nesses períodos ou não quer abrir mão da alta temporada, a dica é “procurar pelo preço”. Para isso, o turista deve pesquisar quais preços estão mais acessíveis, buscar por esses destinos e fechar negócio. “Cadastrar o email pessoal nas newsletters de empresas que vendem pacotes turísticos e nas companhias aéreas ajuda o cliente a ficar por dentro das promoções”, explica o professor. 

Economizar em serviços, escolhendo hospedagens mais simples e locais que tenham uma cozinha — para gastar menos com refeições em restaurantes — também é uma estratégia para curtir as férias com orçamento reduzido. 

Casa de aluguel ou hotel?

Depende. Da necessidade da família, do tempo que a viagem vai durar, do número de pessoas. 

“Se o objetivo da família é descansar, relaxar e não é uma família muito grande, o hotel pode ser o mais adequado. Mas se for uma família maior e tiver mais pessoas para dividir as tarefas, as alimentações, a limpeza e a organização do espaço, aí sim pode ser mais vantajosa a casa de aluguel", complementa o especialista. 
 

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