17/10/2025 04:55h

Programa Brasil Mais Produtivo prevê R$ 45,3 milhões em projetos para levar automação e inteligência artificial a micro e médias indústrias

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Mais de 2,6 mil micro, pequenas e médias empresas vão receber tecnologias desenvolvidas em 91 projetos de digitalização industrial, com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Os projetos foram selecionados pela chamada B+P Smart Factory BNDES/2025, que vai destinar R$ 45,3 milhões em recursos não reembolsáveis para soluções voltadas à chamada indústria 4.0, modelo de produção que integra automação, dados e inteligência artificial para tornar as fábricas mais eficientes e sustentáveis.

O B+P Smart Factory oferece apoio técnico e financiamento de até 70% do valor dos projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). As propostas são elaboradas com o suporte dos Institutos de Inovação e Tecnologia do SENAI, por meio da Plataforma Inovação para a Indústria.

Nesta edição, com o apoio do BNDES, houve um recorde, tanto de investimento, quanto de propostas submetidas. As 91 contempladas foram selecionadas entre 124 enviadas. O Ceará foi o estado com mais projetos contemplados. Confira:

Estados com mais projetos aprovados

  • Ceará: 46 projetos
  • Rio de Janeiro: 8 projetos
  • Goiás: 7 projetos
  • São Paulo: 7 projetos
  • Distrito Federal: 6 projetos

O que é Smart Factory

As chamadas “fábricas inteligentes”, ou smart factories, são unidades industriais que utilizam tecnologias digitais avançadas, como sensores, robôs, inteligência artificial, internet das coisas e análise de dados para automatizar processos e tomar decisões em tempo real.

Essas tecnologias permitem reduzir custos, aumentar a produtividade e otimizar o uso de recursos, ao mesmo tempo que tornam a produção mais flexível e adaptada à demanda do mercado.
Iniciativa do SENAI

O SENAI iniciou o B+P Smart Factory com o objetivo de suprir uma carência de mercado: a criação de tecnologias de transformação digital que atendam as necessidades de empresas de menor porte – que são a maior parte do mercado.

“Verificamos que muitos fornecedores de soluções digitais de indústria 4.0 visam as grandes empresas, elaborando soluções sofisticadas que podem ser customizadas para atender as mais diferentes necessidades de uma grande corporação. No entanto, a grande maioria das empresas no país é micro, pequena e média”, explica o especialista em desenvolvimento industrial do SENAI, Gabriel Vargas.

Desde o início do B+P Smart Factory, houve chamadas com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a mais recente, com o apoio do BNDES. Ao todo, o programa ultrapassa a marca dos R$ 110 milhões para desenvolver e validar soluções de transformação digital. 

Logística

A Advantag, empresa especializada em RFID – tecnologia de identificação por radiofrequência – em Cotia (SP), foi contemplada em 2024 pelo Smart Factory. De acordo com o CEO, Rodrigo Almeida, a participação na iniciativa permitiu o desenvolvimento e a testagem de uma nova tecnologia criada pela empresa, chamada Log ADV 4.0.

A tecnologia permite digitalizar e automatizar operações logísticas, desde o recebimento até a expedição, reduzindo erros operacionais, garantindo maior controle das mercadorias e reduzindo tempo gasto com inventário e outros processos. 

“O SENAI me ajudou no desenvolvimento da parte de software. O time do SENAI tem uma capacidade técnica absurda. Eles nos apresentaram várias empresas, várias indústrias de diversos suportes onde nós fizemos a validação e hoje são clientes com Logística 4.0”, detalha. 

Rodrigo explica que o SENAI ajudou também a criar um plano de negócios voltado para vendas. “Conseguimos dar descontos especiais, fazer planos de aquisição de forma especial e tivemos muito sucesso”. 

Brasil Mais Produtivo

O Smart Factory faz parte do programa Brasil Mais Produtivo, voltado a aumentar a competitividade das pequenas e médias empresas por meio da transformação digital. Até 2027, a expectativa é desenvolver mais de 360 projetos de inovação, beneficiando 8,4 mil indústrias.

O Brasil Mais Produtivo é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e conta com a parceria do SENAI, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Finep e BNDES.

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17/10/2025 04:20h

Tribunal ampliou o dever de segurança das instituições, que poderão ser responsabilizadas se não impedirem o uso de contas por golpistas

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A partir de agora, caso fique comprovado que o banco não monitorou nem impediu movimentações suspeitas em contas correntes usadas repetidamente por golpistas, a instituição financeira será responsável pelos danos causados às vítimas. A decisão foi tomada por unanimidade pela 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em julgamento de recurso especial.

O especialista em direito do consumidor e empresarial, Fernando Moreira, explica que os bancos não poderão mais se defender sob alegação de culpa exclusiva da vítima, com argumento de vazamento de dados, por exemplo. Ele afirma que, agora, elevou-se o padrão de diligência que tem sido exigido dos bancos.

“Essa decisão estabeleceu que o dever de segurança do banco não vai se limitar a apenas proteger a conta da vítima. Ele se estende também a uma obrigação de monitorar, identificar as atividades suspeitas que possam eventualmente ocorrer nas contas que recebem os valores de golpes, as chamadas contas laranja ou então mulas.” 

“Se o banco falhar nesse monitoramento e permitir que uma conta seja de fato usada reiteradamente para fins ilícitos, o banco vai cometer uma falha na prestação de serviço”, completa.

Decisão do STJ e ações que podem levar à responsabilização do banco

Nesse processo não houve condenação do banco. Fernando Moreira pontua que a turma entendeu que não ficou comprovada a falha da instituição financeira nos seus deveres de abertura e manutenção da conta do cliente.

No entanto, os ministros delimitaram quais situações podem levar à responsabilização dessas instituições. Fernando Moreira destaca que a turma elencou que uma das ações que podem ocasionar a condenação aos bancos é a falha na abertura de contas.

“Eles colocaram que a falha na abertura da conta permitiria eventualmente a responsabilidade. Permitir a abertura de uma conta, por exemplo, com documentos falsos ou sem um processo rigoroso para verificar a identidade ou então a qualificação dos clientes correntistas”, destaca.

Outro ponto de atenção que poderia acarretar a responsabilidade para os bancos, conforme Moreira, é a instituição identificar ou ignorar movimentações claramente atípicas em contas. Nesse caso, essas contas podem estar operando “como mulas, recebendo múltiplos PIX e pulverizando os valores de uma forma muito rápida”, menciona.

O relator, ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, mencionou no relatório que, além do dever das instituições financeiras de criar mecanismos capazes de identificar e coibir a prática de fraudes, também é necessário manter as ferramentas em aprimoramento constante. Assim, a gestão das movimentações dos clientes será feita com segurança.

Impactos para consumidores e bancos

A decisão amplia significativamente a responsabilidade dos bancos em casos de golpes e fraudes. Com isso, garante a aplicação de dispositivos do Código de Defesa do Consumidor, ao reforçar o risco da atividade bancária. 

“A responsabilidade primária é garantir o dever de segurança na prestação do serviço, nos termos do que a gente tem no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor. Isso envolve proteger o patrimônio e os dados dos clientes de uma forma diligente”, frisa Moreira.

Com o entendimento dos ministros, a decisão impacta em diversos casos de "golpe do PIX" e outras fraudes virtuais pelo país. Confira implicações práticas aos bancos, judiciário e consumidores, conforme o especialista:

  • Bancos: terão que reforçar os investimentos em tecnologia e processos de compliance e no monitoramento contínuo das operações para evitar a responsabilização;
  • Consumidores: precisarão de assessoramento jurídico para buscar o ressarcimento, considerando a delimitação do STJ;
  • Judiciário: terá necessidade de um roteiro claro para análise de casos de fraudes bancárias garantindo uniformidade nas decisões judiciais para responsabilização dos bancos.

Em relação à necessidade de suporte jurídico aos clientes, Moreira diz: “A vítima poderá, de fato, argumentar que o banco falhou em algum de seus deveres, listados pelo STJ.” 

Na avaliação do advogado, a orientação do STJ representa um grande avanço para o consumidor na era digital.
 

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16/10/2025 22:00h

A desvalorização da moeda americana foi influenciada por dados da economia brasileira e pela cautela do mercado diante da incerteza sobre os juros nos Estados Unidos

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O dólar comercial encerrou o último pregão em queda de 0,31%, cotado a R$ 5,44. A moeda volta a recuar frente ao real.

O movimento foi influenciado por dados da atividade econômica brasileira e pelo clima de cautela no exterior. Investidores seguem atentos às sinalizações do Federal Reserve sobre o ritmo de cortes nos juros dos Estados Unidos.

Além disso, a paralisação parcial do governo norte-americano continua limitando a divulgação de indicadores econômicos, o que contribui para o aumento da incerteza nos mercados globais.

Cotação do euro

Já o euro encerrou o último pregão em alta, cotado a R$ 6,36.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1837 0,1571 0,1367 27,6260 0,1457 0,2581 0,2832
USD 5,4445 1 0,8557 0,7445 150,41 0,7932 1,4053 1,5421
EUR 6,3654 1,1686 1 0,8702 175,79 0,9270 1,6423 1,8021
GBP 7,3183 1,3432 1,1492 1 202,03 1,0656 1,8875 2,0710
JPY 3,61974 0,664849 0,56884 0,494976 1 0,5274 0,93435 1,02517
CHF 6,8639 1,2607 1,0786 0,9385 189,57 1 1,7717 1,9445
CAD 3,8742 0,7116 0,6090 0,5298 107,03 0,5645 1 1,0977
AUD 3,5313 0,6484 0,5549 0,4829 97,54 0,5144 0,9111 1

 

 

Os dados são da Investing.com

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16/10/2025 21:40h

Decisão do TCU sobre meta fiscal e prejuízo do banco Zions no exterior pressionam ativos; índice fechou em 142.200 pontos

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A bolsa brasileira encerrou o último pregão em queda, em meio a uma combinação de fatores domésticos e internacionais que elevaram a percepção de risco entre investidores. O Ibovespa recuou 0,28%, fechando aos 142.200 pontos, pressionado principalmente por preocupações fiscais e pelo enfraquecimento do apetite ao risco no exterior.

O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu a exigência de que o governo mire o centro da meta fiscal ao definir contingenciamentos, o que aumentou as incertezas sobre o compromisso com o equilíbrio das contas públicas. A decisão foi interpretada como um sinal de menor rigor fiscal, ampliando a cautela no mercado.

No cenário internacional, o pessimismo veio após o banco americano Zions registrar um prejuízo de US$ 50 milhões em dois empréstimos comerciais, reacendendo alertas sobre fragilidades no mercado de crédito. O movimento afetou o humor em Nova York e contribuiu para a desvalorização dos ativos brasileiros.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • TC S.A. (TRAD3): +37,03%
  • Telecomunicacoes Brasileiras SA  (TELB3): +7,25%

Ações em queda no Ibovespa

  • Textil Renauxview SA Pfd (TXRX4):  −18,65%
  • Ambipar Participacoes e Empreendimentos SA (AMBP3): −18,18%

O volume total negociado na B3 foi de R$ 20.987.298.960, em meio a 3.374.573 negócios.

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.  

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15/10/2025 23:40h

Moeda norte-americana encerrou o último pregão em baixa após comentários do presidente do Federal Reserve

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O dólar comercial encerrou o último pregão em queda de 0,13%, cotado a R$ 5,46. A moeda  volta a cair frente ao real. 

O movimento foi reflexo da cautela dos investidores após os comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. O mercado segue atento a possíveis sinais sobre o ritmo de cortes nos juros dos Estados Unidos, enquanto a paralisação parcial do governo americano limita a divulgação de indicadores econômicos e aumenta a incerteza.

Cotação do euro

Já o euro encerrou o último pregão em alta, cotado a R$ 6,36.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1831 0,1572 0,1366 27,6945 0,1459 0,2572 0,2811
USD 5,4612 1 0,8586 0,7461 151,24 0,7967 1,4044 1,5357
EUR 6,3613 1,1647 1 0,8691 176,15 0,9279 1,6357 1,7887
GBP 7,3207 1,3402 1,1507 1 202,70 1,0678 1,8822 2,0582
JPY 3,61092 0,661179 0,56767 0,493316 1 0,5267 0,92856 1,01538
CHF 6,8547 1,2553 1,0776 0,9365 189,83 1 1,7627 1,9272
CAD 3,8886 0,7121 0,6114 0,5313 107,70 0,5673 1 1,0935
AUD 3,5568 0,6512 0,5591 0,4859 98,48 0,5188 0,9145 1

Os dados são da Investing.com

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15/10/2025 23:30h

Mercado reage a incertezas externas e internas, impulsionado pelas expectativas de novos cortes de juros nos EUA

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O Ibovespa encerrou o pregão em alta de 0,65%, aos 142.602 pontos, impulsionado pelas expectativas de novos cortes de juros nos EUA.

No Brasil, as atenções dos investidores se voltaram para as declarações de diretores do Banco Central do Estados Unidos, que podem influenciar as expectativas em relação à política monetária doméstica.

Persistem as tensões comerciais entre Estados Unidos e China, especialmente em relação ao impasse sobre os controles de exportação.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • Desktop (DESK3): +9,08%
  • GOL Linhas Aéreas (GOLL54): +9,04%

Ações em queda no Ibovespa

  • REAG Investimentos (REAG3): - 20,00%
  • Revee (RVEE3): −11,43%

O volume total negociado nesta sessão foi de R$26.2 bilhões

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.  
 

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15/10/2025 04:15h

Com a nova obrigatoriedade do Banco Central, consumidores poderão autorizar débitos recorrentes diretamente no app bancário, sem depender de boletos ou convênios

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A partir desta segunda-feira, o Pix automático passa a ser obrigatório como meio de pagamento periódico no Brasil, conforme regras definidas pelo Banco Central.

O que é e para que serve

O Pix automático substitui modalidades como débito automático e boletos para cobranças periódicas. Com ele, o usuário autoriza uma única vez que pagamentos recorrentes sejam debitados automaticamente de sua conta.

A ferramenta foi lançada inicialmente como opcional em junho e visa simplificar a cobrança para empresas, prestadores de serviço e microempreendedores individuais (MEI).

Como funciona

  • A empresa ou prestador cadastra o pedido de autorização de Pix automático ao cliente.
  • O cliente, por meio do aplicativo bancário ou instituição financeira, aceita os termos.
  • Define-se a periodicidade da cobrança (mensal, semanal etc.), o valor (fixo ou variável) e um limite máximo por transação.
  • A partir da data acordada, os débitos serão realizados automaticamente, inclusive em feriados, 24 horas por dia, todos os dias da semana.
  • O usuário pode cancelar a autorização ou reconfigurar valor e periodicidade a qualquer momento.

Quem pode usar

  • Pagador: apenas pessoas físicas.
  • Cobrador: empresas ou prestadores de serviço (não pessoas físicas).
  • Para pagamentos recorrentes entre pessoas físicas (como mesadas ou salários domésticos), permanece o uso do Pix agendado recorrente, modalidade que os bancos são obrigados a oferecer desde outubro de 2024.

Exemplos de uso

  1. O Pix automático poderá ser utilizado para:
  2. Contas de consumo (água, luz, telefone)
  3. Mensalidades de escolas e academias
  4. Assinaturas digitais (streaming, jornais etc.)
  5. Clubes de assinatura e outros serviços com cobrança periódica

Segurança e regras para empresas

Devido ao risco de fraudes , especialmente por parte de empresas que possam enviar cobranças indevidas, o Banco Central estabeleceu critérios rigorosos para quem deseja oferecer o Pix automático.

As instituições financeiras devem verificar:

  • Dados cadastrais completos (CNPJ, situação dos sócios e administradores)
  • Compatibilidade entre a atividade econômica da empresa e o serviço oferecido
  • Histórico de relacionamento com o sistema financeiro
  • Número de funcionários, capital social e faturamento
  • Tempo mínimo de funcionamento: apenas empresas com mais de seis meses de atividade poderão aderir

Impacto esperado

Com a obrigatoriedade, estima-se que até 60 milhões de brasileiros poderão adotar o Pix automático, especialmente com a substituição do débito automático e dos boletos.

Para as empresas, a medida elimina a necessidade de convênios bancários individuais, tornando a cobrança automática mais simples e acessível, inclusive para micro e pequenas empresas.

As informações são da Agência Brasil.

 

 

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14/10/2025 21:30h

Moeda norte-americana encerrou o último pregão em alta após dia de forte volatilidade

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O dólar comercial encerrou o último pregão com leve alta de 0,14%, cotado a R$ 5,47. A moeda norte-americana apresentou forte volatilidade durante o dia, abrindo em alta e operando próxima da estabilidade na maior parte do tempo.

Especialistas apontam que o movimento foi influenciado por um cenário externo mais cauteloso, após declarações que aumentaram a aversão ao risco nos mercados internacionais. Por outro lado, sinalizações vindas do banco central dos Estados Unidos indicaram a possibilidade de corte de juros em breve, o que trouxe algum alívio e reduziu a pressão sobre o câmbio.

No ambiente interno, o mercado segue atento à situação fiscal do país. Há preocupações com o aumento do endividamento público e a possibilidade de medidas econômicas consideradas populistas, o que levanta dúvidas sobre a sustentabilidade das contas públicas nos próximos meses.

Cotação do euro

Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,35.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1826 0,1574 0,1371 27,7191 0,1463 0,2565 0,2816
USD 5,4769 1 0,8621 0,7510 151,81 0,8015 1,4047 1,5431
EUR 6,3545 1,1601 1 0,8712 176,11 0,9298 1,6295 1,7897
GBP 7,2925 1,3316 1,1478 1 202,15 1,0672 1,8704 2,0543
JPY 3,60746 0,658697 0,56783 0,494719 1 0,5279 0,92531 1,01642
CHF 6,8333 1,2477 1,0756 0,9371 189,42 1 1,7527 1,9252
CAD 3,8987 0,7118 0,6136 0,5347 108,08 0,5706 1 1,0984
AUD 3,5487 0,6482 0,5586 0,4867 98,40 0,5195 0,9105 1

 

Os dados são da Investing.com

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14/10/2025 21:00h

Mercado reage a incertezas externas e internas, enquanto volume financeiro fica abaixo da média recente

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O Ibovespa encerrou o pregão em leve queda de 0,07%, aos 141.682,99 pontos, interrompendo a recuperação que vinha sendo observada mais cedo.

No cenário externo, declarações polêmicas sobre a relação entre EUA e China reacenderam aversão ao risco global. Internamente, o mercado permaneceu envolto em preocupações com o cenário fiscal, especialmente com impasses recentes e declarações sobre cortes orçamentários e medidas tributárias.

Entre os destaques corporativos, empresas de mineração, petróleo e algumas incorporadoras sofreram com a liquidação, enquanto papéis com anúncios de fusões ou contratos internacionais captaram atenção. A dinâmica dos juros futuros também apresentou leve alívio, com recuos modestos nos vencimentos médios em um contexto global mais brando.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • Banco Pan S.A. Pfd Shs (BPAN4): +26,49%
  • Grupo Toky SA (TOKY3): +14,29%

Ações em queda no Ibovespa

  • Infracommerce CXAAS SA (IFCM3):  −16,67%
  • Ambipar Participacoes e Empreendimentos SA (AMBP3): −15,62%

O volume total negociado na B3 foi de R$ 19.549.673.629, em meio a 3.093.100 negócios.

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.  
 

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14/10/2025 04:55h

Apesar da alta, indicador permanece abaixo dos 50 pontos e registra 10 meses seguidos de pessimismo entre industriais

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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) subiu um ponto em outubro e chegou a 47,2 pontos. Apesar da alta, o indicador permanece abaixo da linha de 50 pontos, que separa confiança de falta de confiança. O setor acumula 10 meses seguidos de pessimismo. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (13).

Para o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, ainda não é possível afirmar que houve uma reversão do quadro. “O final do ano costuma ser o período mais favorável para a indústria, e isso costuma se refletir nas expectativas. Então é possível que tenha uma melhora, por conta até do período do ano, mas não necessariamente uma reversão dessa falta de confiança que a gente vem observando desde o início do ano”, explica.

O levantamento mostra que os dois componentes do índice melhoraram em outubro, na comparação com setembro. O Índice de Condições Atuais avançou 1,3 ponto, de 41,9 para 43,2 pontos, impulsionado por uma percepção menos negativa sobre o momento das empresas e da economia. Mesmo assim, o resultado segue abaixo dos 50 pontos, o que indica condições piores do que há seis meses.

O Índice de Expectativas teve alta de 2,9 pontos, a terceira consecutiva, e chegou a 49,1 pontos. O patamar mostra que os empresários continuam com perspectivas negativas para os próximos seis meses, embora menos pessimistas do que em setembro.

A CNI aponta que a leve melhora reflete uma visão menos desfavorável sobre o futuro da economia e mais positiva em relação às próprias empresas.

Juros 

De acordo com o economista-chefe da Análise Econômica, André Galhardo, a falta de confiança está relacionada à taxa de juros alta, que impacta a indústria e outros setores produtivos. “Esse nível elevado dificulta investimentos, captação de capital de giro, onera demais o custo do crédito no país e isso acaba impactando a indústria, o varejo e a economia brasileira de modo geral”, detalha. 

Galhardo pontua que, embora tenham melhorado, os índices ainda estão abaixo dos 50 pontos. “Não se trata só de uma correção depois de uma queda muito forte, a principal explicação está na trajetória da economia brasileira. Se pudéssemos dizer que essa elevação da taxa de juros provocou um vale na economia brasileira, nesse momento nós estamos escalando, saindo da parte mais baixa desse vale e mais perto agora do início do ciclo de cortes de juros do que estávamos há algum tempo”, avalia.

A explicação, segundo o especialista, é a expectativa de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) inicie um ciclo de cortes de juros já na próxima reunião, em dezembro, ou no primeiro trimestre de 2026.

Em artigo publicado recentemente no jornal O Globo, o presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que os juros praticados no Brasil são uma "barreira intransponível ao desenvolvimento". "Não existe crescimento sustentável com juros estratosféricos. Não há espaço para inovação, reindustrialização e crédito acessível. O que se vê é a paralisia dos investimentos produtivos, com sequelas para toda a sociedade.", escreveu Alban. No texto, o dirigente da confederação antecipou a criação do pacto Brasil +25 — uma mobilização que reunirá empresários, trabalhadores e lideranças políticas para propor reformas e políticas de Estado voltadas a conter a escalada dos juros.

ICEI

O ICEI é uma pesquisa mensal da CNI que mede a confiança dos empresários da indústria. Nesta edição, a pesquisa ouviu 1.164 empresas entre 1º e 7 de outubro de 2025, sendo 458 de pequeno porte, 444 de médio porte e 262 de grande porte.
 

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