FNDE aponta mais de 135 mil contratos aptos à renegociação, com dívida acumulada de R$ 4 bilhões
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) registra, em 2025, 61,5% de contratos com atraso de pagamento. A inadimplência reflete uma dívida acumulada de R$ 116 bilhões. Os dados foram apresentados durante o 17º Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular.
Diante desse cenário, com o intuito de auxiliar os estudantes que enfrentam dificuldades financeiras, o Ministério da Educação (MEC), por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicou em 25 de julho de 2025, no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução nº 64/2025. A norma estabelece as condições para a renegociação de dívidas do Fies.
O programa tem como objetivo viabilizar o acesso ao ensino superior para estudantes de baixa renda. Para isso, os participantes devem arcar com ao menos 30% do valor do curso aplicado, com o restante a ser quitado após o fim da graduação.
Os beneficiários com contratos do Fies formalizados a partir de 2018 e que estejam inadimplentes há mais de 90 dias na data de 31 de julho de 2025 estão aptos para renegociar as dívidas.
Segundo o FNDE, são mais de 135,7 mil contratos na fase de pagamento que podem ser negociados, com um valor total de aproximadamente R$ 4 bilhões. Os estados de Minas Gerais (16.289), São Paulo (14.481), Bahia (14.323), Ceará (12.596) e Pernambuco (8.524) apresentam os maiores índices de inadimplência.
A renegociação também é válida para aqueles que tiveram a dívida coberta pelo Fundo Garantidor (FG-Fies), desde que estejam dentro do regulamento estabelecido pelo fundo.
A solicitação pode ser realizada entre 1º de novembro de 2025 e 31 de dezembro de 2026, diretamente junto à instituição financeira responsável pelo contrato, por meio dos canais de atendimento indicados por ela.
O estudante deve realizar o pagamento da primeira parcela no valor da nova negociação para formalizar o acordo. O saldo devedor pendente pode ser quitado em até 180 parcelas mensais, com valor mínimo de R$ 200 cada, exceto quando a dívida total for inferior a essa quantia. A adesão ainda garante desconto integral dos encargos moratórios, como juros e multas por atraso.
Vale ressaltar que a medida abrange somente o saldo devedor do financiamento, sem incluir valores de coparticipação com a instituição de ensino, seguros prestamistas ou tarifas bancárias. Os débitos relacionados a esses itens devem ser negociados diretamente com a respectiva faculdade.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação, publicou os resultados das seleções nos subeixos de creches e pré-escolas e de ônibus escolares, no âmbito do Novo PAC Seleções da Educação.
Os entes contemplados na modalidade creches devem formalizar os projetos por meio da Plataforma TransfereGov em até 30 dias após a publicação das portarias, conforme orientações do FNDE. Já os municípios contemplados com ônibus aguardam normas complementares a serem emitidas pelo Fundo para prosseguir com a formalização.
Os investimentos totais chegam a R$ 2,3 bilhões, divididos para a construção de 505 unidades de educação infantil em 455 municípios e para aquisição de 1.000 ônibus escolares em 1.000 municípios em todas as regiões do país.
CONFIRA OS NÚMEROS POR ESTADO
UF | Unidades |
---|---|
AC | 3 |
AL | 12 |
AM | 28 |
AP | 8 |
BA | 40 |
CE | 30 |
DF | 3 |
ES | 8 |
GO | 28 |
MA | 30 |
MG | 41 |
MS | 3 |
MT | 12 |
PA | 40 |
PB | 12 |
PE | 35 |
PI | 13 |
PR | 33 |
RJ | 34 |
RN | 9 |
RO | 12 |
RR | 3 |
RS | 30 |
SC | 5 |
SE | 9 |
SP | 20 |
TO | 4 |
UF | Unidades |
---|---|
AC | 15 |
AL | 44 |
AM | 30 |
AP | 10 |
BA | 100 |
CE | 100 |
ES | 19 |
GO | 15 |
MA | 100 |
MG | 44 |
MS | 15 |
MT | 14 |
PA | 84 |
PB | 76 |
PE | 50 |
PI | 85 |
PR | 10 |
RJ | 15 |
RN | 61 |
RO | 10 |
RR | 10 |
RS | 23 |
SC | 16 |
SE | 23 |
SP | 15 |
TO | 16 |
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) reforça a necessidade de acesso imediato aos anexos das portarias e providência da documentação dentro dos prazos. O objetivo é garantir o pleno acesso aos recursos e a correta execução dos projetos pelos gestores locais.
Confira a lista completa dos municípios aqui:
- Portaria nº 702/2025 – Creches e Pré-escolas de Educação Infantil
- Portaria nº 703/2025 – Ônibus para o Transporte Escolar
Estudantes concluintes e egressos de licenciatura devem se inscrever na primeira edição da PND
O prazo de inscrições para a primeira edição da Prova Nacional Docente (PND) foi ampliado e vai até quarta-feira (30). A participação deve ser confirmada por meio do Sistema PND, disponível no site do Inep. As solicitações de atendimento especializado e uso do nome social também podem ser feitas até quarta.
Podem participar estudantes concluintes de cursos de licenciatura inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2025, cujas inscrições foram realizadas pelas instituições de ensino, bem como egressos de licenciatura que desejam utilizar a nota da prova em concursos públicos em estados que adotarem a PND como critério de seleção.
A taxa de inscrição é de R$ 85,00, com isenção garantida para concluintes inscritos no Enade 2025. Também podem solicitar isenção candidatos cadastrados no CadÚnico ou aqueles que comprovarem doação de medula óssea, conforme previsto no edital. O pagamento da taxa deve ser feito até o dia 1° de agosto.
CRONOGRAMA
Etapa | Período/Data |
---|---|
Solicitação de isenção da taxa de inscrição | 30 de junho a 4 de julho |
Inscrição | 14 a 30 de julho |
Solicitação de atendimento especializado e nome social | 14 a 30 de julho |
Pagamento da taxa de inscrição | 14 de julho a 1º de agosto |
Aplicação da prova | 26 de outubro |
Gabarito preliminar e padrão de resposta | 28 de outubro |
Gabarito definitivo e padrão de resposta da questão discursiva | 11 de novembro |
Resultado final da prova | 10 de dezembro |
A PND está vinculada ao programa Mais Professores para o Brasil e será utilizada por redes públicas de ensino para apoiar processos de seleção e ingresso de docentes. A iniciativa é do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que buscam avaliar e certificar profissionais da educação para atuação na rede pública.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) está com 53.193 vagas abertas para jovens aprendizes, em todo o Brasil, no segundo semestre de 2025. As oportunidades, oferecidas de forma gratuita, abrangem diversas áreas industriais, como Logística, Análise de Dados, Construção Civil, Eletromecânica, Tecnologia da Informação, Têxtil e Vestuário. Os cursos têm foco na formação profissional aliada à experiência prática em empresas, permitindo que os jovens ingressem no mercado de trabalho com qualificação técnica.
“O SENAI sempre busca oferecer os seus cursos alinhados à demanda do setor produtivo e na aprendizagem não é diferente. As indústrias buscam o SENAI para a oferta de cursos customizados à necessidade da indústria”, explica Felipe Morgado, superintendente de Educação Profissional e Superior da instituição.
A iniciativa acontece em um momento histórico para a aprendizagem profissional no Brasil. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, entre janeiro e maio de 2025, foram contratados mais de 664 mil jovens aprendizes, o maior número registrado desde a última atualização na legislação em 2000. O SENAI contribuiu com esse avanço, com mais de 192 mil matrículas na aprendizagem industrial no período.
Para Morgado, o modelo da aprendizagem é “o estado da arte da educação profissional”, já que une formação técnica e vivência prática na indústria. “Além de estudar, ele [o aluno] está sendo remunerado para estudar e para trabalhar. Isso o ajuda a ter uma profissão, adquirir uma experiência e se destacar depois da conclusão do programa de aprendizagem”, afirma.
Desde o início da formação, os alunos têm acesso a metodologias modernas de ensino, com aulas realizadas em ambientes simulados e laboratórios de ponta, além de plantas didáticas que espelham os processos reais da indústria. O modelo alia teoria e prática e permite que o jovem se desenvolva com foco no trabalho e na carreira.
Segundo o especialista, cerca de 90% dos jovens que concluem o programa são contratados, o que evidencia o impacto positivo da iniciativa. “A aprendizagem profissional é um acesso rápido ao mercado de trabalho industrial e também um desenvolvimento da sua carreira e do seu projeto de vida, uma vez que ele se forma e ao mesmo tempo está se formando, ele está trabalhando”, pontua.
Jovem Aprendiz: destaques regionais
Alguns estados se destacam pelo número de vagas e pela diversidade de áreas de formação:
Outros estados também registram números expressivos de oportunidades: Santa Catarina (3.687 vagas), Minas Gerais (2.333), Rondônia (2.345) e Bahia (1.440).
Jovem Aprendiz: como participar
As vagas são direcionadas a jovens entre 14 e 24 anos, conforme previsto na Lei da Aprendizagem Profissional. Para participar, os interessados devem procurar o SENAI de seus respectivos estados, onde poderão obter informações sobre os cursos, os critérios de seleção e o início das turmas.
A iniciativa reforça o compromisso do SENAI com a formação de mão de obra qualificada, estimulando o ingresso dos jovens no mercado de trabalho formal e contribuindo para o desenvolvimento da indústria brasileira.
“O programa de aprendizagem pode ajudar tanto as empresas, na sua estratégia de desenvolvimento de capital humano, quanto também ajudar o jovem, na escolha da sua profissão. Então, é uma ótima oportunidade, uma alternativa de sucesso e de futuro”, destaca Morgado.
Para mais informações e inscrições, acesse o site ou entre em contato com o SENAI do seu estado.
O início da vida profissional costuma ser cercado de inseguranças e dúvidas, especialmente para quem busca o primeiro emprego. Mas existe um caminho que pode transformar esse desafio em oportunidade: o Programa Jovem Aprendiz, tema do episódio #59 do podcast Indústria de A a Z, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O episódio reuniu quatro convidados que vivem na prática tudo que o programa proporciona aos jovens e às empresas: o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Felipe Morgado; o diretor de Políticas de Trabalho para a Juventude no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), João Vitor Mota; a ex-jovem aprendiz e hoje retificadora ferramenteira na Bosch, Thais Fischer; e o ex-aprendiz e atual coordenador da Escola de Aprendizes da Bosch em Curitiba, Fábio Silveira. Eles mostraram como o Jovem Aprendiz pode ser uma porta de entrada para o mundo do trabalho, além de ser também uma ponte para sonhos, oportunidades e conquistas.
O programa Jovem Aprendiz é uma política de Estado que busca integrar educação, capacitação técnica e inclusão social. No Brasil, mais de 400 mil jovens participam da iniciativa, sendo grande parte deles atendidos por instituições como o SENAI, referência na formação de mão de obra para a indústria.
A Aprendizagem Profissional é uma política prevista na legislação trabalhista que permite (em alguns casos, exige) que empresas contratem jovens de 14 a 24 anos. O objetivo é promover a formação profissional de forma integrada à prática no ambiente de trabalho. Nesse modelo, teoria e prática se complementam de maneira simultânea e contínua, garantindo aos jovens uma oportunidade estruturada de qualificação e crescimento. Para as empresas, o programa possibilita o desenvolvimento de trilhas de capacitação alinhadas às suas necessidades de médio e longo prazo.
Para o superintendente do SENAI, mais do que cumprir a cota exigida por lei, o programa Jovem Aprendiz pode ser uma ferramenta estratégica para atrair e desenvolver talentos. “As empresas que olharem a aprendizagem como um processo de formação dessa mão de obra, de uma maneira mais estratégica, elas vão ver que a produtividade delas vai crescer, e isso vai fazer com que todos ganhem. O jovem ganha uma oportunidade no mercado de trabalho, a empresa ganha produtividade e o Brasil ganha com desenvolvimento”, avalia Felipe Morgado.
O diretor de Políticas de Trabalho para a Juventude do MTE destaca a aprendizagem como uma política pública importante para oferecer formação técnica com qualidade. “Quando a gente pensa nas políticas públicas para a juventude, a aprendizagem é, na média, uma política pública muito conhecida. Então, é muito importante que a gente garanta esse conhecimento pleno e garanta também que as pessoas conheçam a boa aprendizagem, a aprendizagem que é feita com qualidade, que é feita com o pensamento de uma construção de um profissional de uma forma integral, que prepare ele para o mundo do trabalho da melhor forma possível”, pontua João Vitor Mota.
A Bosch conta com uma escola de aprendizes dentro da organização. Segundo Fábio Silveira, é um ambiente simulado, que conta hoje com mais de 100 aprendizes e a empresa dispõe de um espaço com máquinas, salas de aula e instrutores de aprendizagem, que são colaboradores da Bosch. Esses profissionais têm o trabalho exclusivo de proporcionar a continuidade do desenvolvimento dos jovens aprendizes, em parceria com o Senai.
Os ex-aprendizes que participaram do podcast abordaram a insegurança que costuma atingir os jovens no início da jornada profissional. Eles se lembraram como o medo de errar, a falta de experiência e a pressão para corresponder às expectativas podem gerar ansiedade e dúvidas sobre suas próprias capacidades.
“O que eu percebo é que o jovem se cobra demais. Então, ele muitas vezes coloca patamares de uma expectativa de atingimento de um resultado muito alto, que nós educadores, às vezes, não colocamos. A gente vê os erros como uma oportunidade de aprendizado maravilhosa. E na nossa escola, a gente valoriza também uma coisa muito importante, que é: cada jovem tem o seu tempo de aprendizagem”, ressaltou Fábio Silveira.
Para Thaís Fischer, o Jovem Aprendiz foi essencial para o seu crescimento profissional. “Participar do programa de aprendizado foi uma base pra mim, porque hoje eu atuo numa área muito técnica. Então, tudo que eu aprendi na aprendizagem, eu consigo aplicar hoje onde eu trabalho”, completa.
O Indústria de A a Z é uma produção quinzenal da Agência de Notícias da Indústria. O programa discute os principais temas da indústria brasileira, com convidados especialistas e histórias inspiradoras.
O podcast está disponível nos principais tocadores e no YouTube da CNI.
O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) está com 1.739 vagas de estágio abertas em todo o Brasil, aponta levantamento realizado pela Agência de Notícias da Indústria, divulgado nesta quinta-feira (24). Entre outras áreas, há oportunidades em engenharias, logística, administração, artes plásticas, biblioteconomia, design gráfico, direito, educação física, farmácia, fisioterapia, gastronomia, geologia, nutrição e psicologia.
As oportunidades são para estudantes de graduação, cursos técnicos e ensino médio. Todas as vagas são remuneradas: as bolsas variam entre R$ 320 e R$ 2 mil, mais auxílio transporte.
Os estados com maior número de vagas são Bahia, com 587 vagas; Goiás, com 502; e Pernambuco, com 250. A seguir estão Alagoas, com 78 oportunidades; Maranhão, com 70; Distrito Federal, com 66; Rio Grande do Sul, com 59; e Minas Gerais, com 57.
Por fim estão Ceará, com 28; Tocantins, com 25; e Rio Grande do Norte com 17 vagas. Detalhes das vagas por estado podem ser conferidos aqui.
A gerente de Carreiras e Desenvolvimento Empresarial do IEL, Michele Queiroz, explica que os estados líderes em número de vagas concentram importantes polos industriais, administrativos e educacionais. Além disso, a oferta é reflexo da forte atuação regional do IEL nesses territórios, o que facilita a articulação e a conexão entre universidade e indústria.
De acordo com a gerente, a atenção do IEL tanto com os estudantes estagiários, quanto com as empresas contratantes, está presente em todas as etapas do vínculo. Quando a empresa identifica a necessidade de vaga, o Instituto auxilia a desenhar o perfil de estagiário mais adequado à oportunidade. A seguir, o IEL vai até a instituição de ensino para identificar os perfis que estão sendo formados. Só então ocorre o processo de seleção e recrutamento.
“Nós fazemos um encontro entre a empresa e o candidato. Uma vez contratado, seguimos com o processo de acompanhamento, de desempenho, contato com supervisores de estágio, suporte pedagógico e apoio à instituição de ensino”, disse.
Michele também destaca o diferencial do IEL em dispor de uma plataforma de aprendizagem virtual que permite ao estagiário o aprimoramento profissional e pessoal, além de orientações e de mentorias ao longo do contrato: o IEL Carreiras.
“Ao final, ainda temos uma oportunidade muito interessante. Estagiário e empresa podem ter o seu trabalho reconhecido pelo Prêmio IEL de Talentos”, afirma a gerente. Com periodicidade anual, em 2025 a premiação teve recorde de inscritos - mais de 100% em relação ao ano anterior.
Os estudantes interessados nas oportunidades de estágio devem acessar o site do IEL em seu estado ou o portal nacional para consultar as vagas disponíveis e realizar o cadastro. Outra opção é cadastrar o currículo diretamente no Banco de Talentos.
Criado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 1969, segundo Michele, o IEL iniciou as atividades com uma proposta considerada muito avançada para a época: aproximar os estudantes das linhas de montagem via estágios supervisionados. Atualmente em 25 estados brasileiros, a entidade opera nos eixos de desenvolvimento de talentos, gestão empresarial, educação executiva e inovação e pesquisa.
“Hoje, o IEL tem como missão desenvolver talentos, preparar líderes empresariais na gestão de seus negócios e oferecer soluções inovadoras para as empresas. Temos um papel muito importante na questão da conexão de talentos às empresas, buscando atender as necessidades e as prioridades da política Nova Indústria Brasil, bem como preparar a mão de obra do futuro”, apontou a gerente.
O Programa IEL de Estágios já intermediou mais de 1,5 milhão de estágios. Apenas no primeiro semestre de 2024, a rede inseriu mais de 50 mil estagiários no mercado de trabalho.
Em 2025, o IEL lançou o IEL Carreiras, uma plataforma para conectar estudantes, instituições de ensino e empresas.
A ferramenta concentra, em um só ambiente, as vagas de estágio de todo o Brasil. Há filtros por estado, curso, modalidade e tipos de vagas que facilitam a busca pela melhor oportunidade. As empresas têm acesso a um banco nacional de candidatos, também com função de filtros. É possível realizar testes de perfil para unir o estudante à empresa ideal. Tanto estudantes quanto empresas podem fazer login para se manter conectados com todas as novidades.
A Faculdade do Comércio (FAC) abriu as inscrições para o segundo semestre de 2025 com uma proposta que alia educação acessível, formação prática e conexão direta com o setor produtivo. Com mensalidades promocionais a partir de R$ 50 para cursos tecnológicos e ampla oferta de bolsas e descontos para associados ao sistema CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil), a FAC se destaca como uma opção para quem deseja se qualificar.
Mantida pelo Instituto Paulista de Ensino Superior do Comércio S/A, a FAC é resultado de uma iniciativa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em parceria com a CACB. A instituição oferece cursos de graduação e pós-graduação voltados à realidade do mercado, com ênfase em áreas estratégicas, como logística, marketing, comércio exterior, gestão financeira e recursos humanos — sempre com o olhar voltado para o mundo digital e o empreendedorismo.
Além disso, a faculdade está integrada a uma rede que representa mais de 2 milhões de empresários em todo o país, o que garante aos alunos um ambiente propício para networking, vivência empresarial e oportunidades reais de inserção no mercado de trabalho.
Segundo Wellington Luis, gerente de EAD da instituição, a conexão com a CACB fortalece ainda mais o propósito da faculdade: “Os cursos da FAC focam na geração de valor para o aluno, não apenas formar, mas também preparar para atuar e crescer no mercado de trabalho”, destaca o gerente.
Wellington destaca que os cursos, mesmo disponíveis na modalidade à distância, têm suporte local, com apoio dos pólos físicos nas associações comerciais, com acompanhamento presencial aos estudantes.
“A qualificação que a FAC proporciona é pensada justamente para fortalecer os pequenos e médios negócios, que representam mais de 90% das empresas brasileiras e são responsáveis por mais da metade dos empregos formais no país”, explica o gerente.
A formação estimula o uso de ferramentas digitais, redes sociais, plataformas de venda online e automação de processos, o que ajuda os negócios a se manterem competitivos num mercado em constante transformação.
SERVIÇO
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O SEGUNDO SEMESTRE 2025
Período de matrícula: até 31 de agosto
Início das aulas:
Modalidades disponíveis:
Áreas de formação:
E outros cursos voltados à gestão, inovação e liderança
Destaque nas condições:
Mais informações e inscrições: facsp.com.br
Pessoas que almejam carreira no setor agroindustrial podem inscrever-se gratuitamente no programa Inspirar Agro. A qualificação profissional em manutenção de máquinas agrícolas tem duração de quatro meses e oferece bolsa-auxílio de até R$ 3.330. A iniciativa é do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em parceria com a empresa de tecnologia agrícola John Deere.
Com abrangência de 25 estados brasileiros, ao longo de três anos, o programa pretende capacitar 6 mil pessoas em 157 cidades. Neste primeiro ciclo, as inscrições estão abertas até o dia 8 de agosto com vagas nos municípios de Balsas, no Maranhão; Cascavel, no Paraná; Uberaba, em Minas Gerais; Piracicaba, em São Paulo; Querência, Sorriso e Tangará da Serra, no Mato Grosso.
“A John Deere está há mais de 46 anos no Brasil, e há 23 anos o SENAI desenvolve atividades em conjunto com essa gigante do agronegócio mundial. É uma parceria sólida, que agora ganha ainda mais força com o Inspirar Agro”, destaca Gustavo Leal, diretor-geral do SENAI Nacional.
De acordo com Carlos Braguini, diretor regional do SENAI/MT, o curso é inclusivo: se destina a todos que buscam uma qualificação de excelência na área. Os únicos requisitos são ter, no mínimo, 18 anos e ter concluído o Ensino Fundamental. Não há limite máximo de idade e o programa acolhe tanto homens quanto mulheres, bem como pessoas que sequer tenham tido experiência no setor.
“Admitiremos jovens talentos que queiram iniciar no mundo do trabalho, construir uma carreira sólida e promissora dentro do segmento agroindustrial brasileiro. Assim como também admitiremos profissionais que já têm outra carreira e queiram fazer uma transição, se requalificar e colher frutos dessa oportunidade que hoje temos disponível”, assegura o diretor.
Braguini afirma que a oferta de turmas será dinâmica e novas oportunidades serão constantemente inseridas no site oficial do programa.
Com carga horária de 420 horas (124 EAD e 296 presenciais), o curso é diretamente conectado à rede de concessionárias da John Deere, ampliando as chances de contratação. Os participantes vão receber kits personalizados. E a capacitação será dividida em três módulos:
- Manutenção de sistemas mecânicos, hidráulicos e eletroeletrônicos de máquinas agrícolas;
- Normas e Procedimentos, com foco em segurança, meio ambiente e regulamentações técnicas;
- Desenvolvimento Comportamental, voltado para habilidades como trabalho em equipe, comunicação e resolução de problemas.
Para garantir a aderência entre aluno e empresa, o SENAI vai mapear a cultura organizacional de cada concessionária John Deere, indicando os candidatos mais alinhados a cada realidade.
Ainda segundo o diretor regional do SENAI/MT, o programa Inspirar Agro surgiu a partir de uma necessidade das empresas por profissionais capacitados, é estratégico, e visa reduzir um descompasso entre a tecnologia e a qualificação técnica.
“Sabemos que as máquinas agrícolas, hoje em dia, são indústrias sob rodas. Nessas máquinas estão embarcadas muitas tecnologias, sejam elas básicas, já dominadas e executivas; sejam tecnologias inovadoras, com o uso de inteligência artificial. E a capacitação das pessoas não acompanhou a evolução desses equipamentos ao longo do tempo, gerando, portanto, uma demanda muito grande”, disse Braguini.
A manutenção de máquinas pesadas é uma das áreas com maior demanda no país. De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial 2025-2027, elaborado pelo SENAI, serão necessários pelo menos 37 mil novos profissionais nesta especialidade nos próximos dois anos. A remuneração nacional média para esse cargo é de cerca de R$ 4,8 mil por mês.
A expansão da formação acompanha a alta no setor de máquinas agrícolas, que chegou a 422 mil empregos em abril de 2025, marcando o nono mês consecutivo de crescimento. Em comparação com o ano anterior, foram mais de 33 mil novos postos de trabalho, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
“Precisamos de profissionais altamente qualificados para garantir a experiência que a empresa oferece aos clientes. O Inspirar Agro se encaixa na nossa estratégia de crescimento sustentável, apoiando a excelência da nossa rede de concessionários com profissionais preparados e alinhados com nossos valores”, ressalta Marcelo Lopes, diretor de Desenvolvimento de Concessionários da John Deere para a América Latina.
Ainda de acordo com a Abimaq, fabricantes de máquinas agrícolas, de construção e para bens de consumo somaram quase R$ 25 bilhões em receita em abril, um avanço de 9% sobre o mesmo mês de 2024. Já a produção agropecuária nacional cresceu 12,2% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados do IBGE.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) lançou uma nova edição da chamada Aliança Educacional, que vai investir até R$ 2 milhões em projetos inovadores de educação profissional. Startups brasileiras de base tecnológica, em parceria com unidades da instituição, poderão submeter propostas até o dia 8 de setembro, por meio da Plataforma Inovação para a Indústria.
A iniciativa tem como foco tecnologias educacionais emergentes, como simuladores industriais, laboratórios remotos, inteligência artificial e ambientes imersivos, capazes de transformar o ensino técnico e superior, conectando ainda mais os estudantes com as exigências do mercado de trabalho.
Para a coordenadora do Instituto SESI SENAI de Tecnologias Educacionais, Juliana Gavini, a iniciativa reforça o compromisso histórico do SENAI com a modernização da educação. “O SENAI tem mais de 80 anos de história e sabe a importância de continuar a inovar. Um programa como a Aliança Educacional tem um papel muito interessante de trazer os parceiros, trazer as startups que estão com novas ideias. A gente é uma grande rede, sabe que tem diversos desafios e certamente a inovação aberta é um caminho muito interessante para acelerar esse processo, buscar soluções de mercado e estabelecer parcerias duradouras e sólidas”, avalia.
Juliana destaca que o ciclo 2025 da chamada tem um desafio central de ampliar o desenvolvimento de competências industriais por meio de soluções tecnológicas aplicadas diretamente à prática profissional. Entre as prioridades estão simuladores, laboratórios virtuais, kits didáticos, games e desenvolvimento de hardware para educação. “A gente quer aplicações em vários setores industriais. Antes da prática profissional, dentro da operação industrial, é importante que esse aluno desenvolva as competências necessárias para essas atividades. E isso acontece dentro do espaço do curso, dentro do desenvolvimento técnico que ele vai construir ao longo da sua jornada formativa”, afirma.
A chamada contempla cinco frentes tecnológicas:
Um exemplo prático de projeto contemplado na edição anterior da chamada é o “Trilha de Formação Profissional para a Indústria 4.0” da CertifikEDU, startup mineira de microcertificações com blockchain e inteligência artificial. A iniciativa foi desenvolvida em parceria com o SENAI Centro 4.0, em Minas Gerais, e usa inteligência artificial para identificar quais competências faltam aos alunos de cursos técnicos.
“O apoio que o SENAI tem nos dados como startup, para estruturarmos também, pensarmos o modelo de negócio, a forma de atuação, é também um momento de mentoria, um momento de orientação, que nos ajuda a acreditar e investir no nosso desenvolvimento”, afirma Luciano Sathler, CEO da CertifikEDU.
A plataforma da startup cruza dados dos programas dos cursos com o desempenho dos alunos para sugerir trilhas de formação personalizadas, como cursos livres ou de formação inicial e continuada (FIC), também oferecidos pela instituição. “O foco são cursos técnicos e os resultados que nós temos tido até agora já passaram pela primeira entrega, criar o relatório de UX - User Experience, User Interface e nós já estamos trabalhando todo o desenvolvimento para melhorar a plataforma, tendo em vista as observações do nosso público-alvo, especialmente adolescentes, jovens e adultos que buscam também ‘pivotar’ a sua carreira”, completou Sathler.
O CEO reforça que programas como a Aliança Educacional são essenciais para fomentar o ecossistema de inovação no Brasil. “Ser um programa de inovação aberta tem um fundamento, que é valorizar o que nós temos no Brasil e dar espaço para que empreendedores brasileiros possam crescer nesse universo fantástico”, pontua.
A chamada está aberta para startups de todo o país, desde que associadas a uma unidade do SENAI. A seleção será dividida em quatro etapas, com previsão de até oito projetos contemplados. Além do recurso para o desenvolvimento dos projetos, as startups selecionadas receberão mentoria da rede SENAI, capacitação, acompanhamento estruturado e outros benefícios.
As inscrições e o regulamento geral da Aliança Educacional 2025 estão disponíveis no site da Plataforma Inovação para a Indústria, até 8 de setembro.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) abriu mais de 135 mil vagas em cursos gratuitos e pagos em todo o Brasil. A informação é de levantamento quinzenal feito pela Agência de Notícias da Indústria. A oferta contempla formações presenciais e à distância em áreas estratégicas para o desenvolvimento da indústria nacional, como tecnologia da informação, alimentos e bebidas, construção civil, energia e inteligência artificial.
São mais de 53 mil vagas presenciais e online oferecidas diretamente pelas escolas do SENAI de seis estados (ver lista por UF abaixo), distribuídas em cursos técnicos, de qualificação e aperfeiçoamento, aprendizagem industrial e outras modalidades de formação profissional.
Na plataforma Futuro.Digital – marketplace do SENAI – são mais de 82 mil vagas em cursos variados, como técnicos, de curta e média duração, extensão, graduação, pós-graduação, MBA, micro e minicursos.
De acordo com o gerente de Educação Profissional e Superior do SENAI, Mateus Simões de Freitas, a ação é fruto de um planejamento que busca equilibrar volume e qualidade na formação de profissionais. “Precisamos formar uma grande quantidade de profissionais em áreas de real demanda da indústria brasileira”, afirmou.
O dirigente explica que a oferta é baseada em estudos sobre o comportamento do mercado de trabalho. “O SENAI avalia o comportamento do mercado, as principais profissões que a indústria está demandando e então realiza sua oferta para os diversos setores de todo o Brasil”, completou.
A área de inteligência artificial ganhou destaque na nova oferta. Segundo Freitas, foi estruturado um programa para formar líderes e profissionais capazes de aplicar a IA de forma segura, estratégica e voltada para ganhos de competitividade. “A forma que estamos utilizando para avaliar o impacto desta oferta está no feedback das empresas e associações nacionais, com profissionais que estão sendo contratados e ganhos de produtividade alcançados”, destacou.
A mobilização tem como objetivo contribuir com o crescimento e fortalecimento da indústria nacional. “Esperamos continuar apoiando a indústria brasileira no crescimento sustentável e no fortalecimento da competitividade do nosso país”, concluiu.
As oportunidades estão disponíveis em todas as regiões do Brasil e podem ser consultadas no site do Mundo SENAI ou no Futuro.Digital. As plataformas reúnem informações detalhadas sobre preços, grade curricular, certificação e carga horária.
Paraíba
O SENAI-PB tem 601 vagas abertas para cursos como almoxarife, armazenagem e confeitaria, assentador de revestimento cerâmico, assistente de recursos humanos, carpinteiro de obras, gestão de estoque, informática básica, injeção eletrônica de automóveis, mecânico de refrigeração e climatização, pedreiro, programador de sistemas automatizados (clp), redes de distribuição elétrica, técnicas de aplicação de gesso, técnico em automação e técnico em eletromecânica.
Paraná
O SENAI-PR está com 2 mil vagas abertas para áreas administração, desenvolvimento de sistemas, eletromecânica, logística, química e muitos outros.
Rio Grande do Norte
O SENAI-RN tem 1.866 vagas disponíveis para cursos nas áreas de alimentos, elétrica, energia eólica, mecânica automotiva, metalurgia, petróleo, refrigeração, segurança do trabalho, transporte de cargas e veículos elétricos.
São Paulo
O SENAI-SP tem 47.227 vagas disponíveis para cursos como automação de iluminação com dispositivos inteligentes, cibersegurança em servidores linux, entre outros, inclusive pós-graduação em gestão de processos de descarbonização.
Sergipe
O SENAI-SE disponibiliza 363 vagas para cursos nas áreas de eletricista, fabricação de doces e bolos para festas infantis, gesseiro imobiliário, gestão da produção, gestão de transporte e distribuição, informática básica, manutenção de bombas centrífugas, montagem de sistemas pneumáticos e eletropneumáticos, nr-10 segurança no sistema elétrico de potência (sep), técnica de usinagem com torno convencional, word e excel.
Tocantins
O SENAI-TO tem 1.155 vagas disponíveis para cursos como, aperfeiçoamento em desenho técnico aplicado a metalmecânica, controlador e programador de produção, marketing digital, soldador de eletrodo revestido, vendas e redes sociais e tantos outros.