26/04/2024 00:24h

O possível recorde de exportações deve equilibrar a oferta interna da mercadoria

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De acordo com analistas do Cepea/USP, é possível que as exportações brasileiras de carne bovina in natura tenham recorde em abril de 2024. Isto deve equilibrar a oferta interna, em um cenário de seguidas quedas de preço da mercadoria.

Hoje, a cotação do boi gordo começou o dia a R$ 233,15 no estado de São Paulo. O valor é referente à arroba de 15 kg. 

O cenário de seguidas quedas também acontece para o suíno. Neste caso, a demanda interna está fraca e a oferta está elevada, principalmente no sul do País  — o maior polo produtor. Em Santa Catarina e no Paraná, o preço do quilo do suíno vivo é de R$ 5,70, enquanto no Rio Grande do Sul é de R$ 5,77. Já o quilo da carcaça suína é de R$ 9,30/quilo, para atacado na grande São Paulo. 

Já os preços do frango congelado e do frango resfriado estão estáveis, a R$ 7,07 e 7,22/quilo, para a região de referência da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. 

As informações são do Cepea
 

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26/04/2024 00:23h

A alta da cotação também influencia o crescimento de preços do trigo

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Desde a disparada do preço do dólar no Brasil, os preços da soja e do trigo tiveram alta. Isso ocorre porque se torna mais atrativo para o mercado externo comprar do Brasil, o que diminui a oferta da oleaginosa em território nacional. 

Nesta sexta-feira (26), a saca de 60 quilos de soja está cotada a quase R$ 125 em diferentes cidades do interior do Paraná. Já para o litoral, em Paranaguá, o preço é de R$ 128,15.

O preço do trigo, também em alta no Paraná, custa R$ 1.287,85/tonelada. No Rio Grande do Sul, com forte alta de 2,30%, a tonelada é de R$ 1.228,25.

De acordo com dados da Conab, mais de 80% da área cultivada com a oleaginosa no País havia sido colhida até o dia 14 de abril.

Os valores são do Cepea.
 

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26/04/2024 00:22h

Café arábica é negociado a R$ 1.291,90/saca em São Paulo

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Pesquisadores do Cepea/USP afirmam que os preços do café arábica dispararam em abril, influenciado por preocupações acerca da oferta global do produto. Nesta sexta-feira (26), houve a tendência de forte alta, de 1,40%, e o preço do café arábica está cotado a R$ 1.291,90, por saca de 60kg.. A alta também se verifica para o café robusta, a R$ 1.181,90 por saca de 60kg. 

Já para o açúcar cristal houve queda de 0,45%, sendo comercializado a R$ 147,15, por saca de 50 kg, na cidade de São Paulo. Em Santos, os preços caíram ainda mais. Sem impostos, a saca do açúcar cristal é comercializada a R$ 139,50 com frete até o porto da cidade. 

O preço do milho também segue a queda e a commodity custa R$ 58,00 na região de referência de Campinas (SP), por saca de 60 kg.

Os valores são do Cepea.
 

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26/04/2024 00:03h

O plano também inclui a regulamentação do Fundo de Catástrofe e o estímulo ao mercado de capitais e títulos privados

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) considera como fundamental garantir a suplementação de R$ 2,1 bilhões ao Seguro Rural em 2024 (totalizando R$ 3 bilhões) e R$ 4 bilhões para 2025. A proposta compõe a lista de outras novas que a entidade considera como prioritárias para o Plano Safra 2024/2025.

O plano foca em aumentar os recursos disponíveis para financiamento — especialmente para o seguro rural — e dá prioridade às linhas de investimento. Além disso, inclui a regulamentação da lei que instituiu o Fundo de Catástrofe e o incentivo ao desenvolvimento do mercado de capitais e títulos privados, entre outras medidas.

João Crisóstomo, consultor de agronegócios da BMJ Consultores Associados, destaca que hoje o agro é um dos setores mais importantes para a economia brasileira. Ele aponta que nos últimos dois anos, principalmente, o setor tem contribuído significativamente para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

“Ano passado, tivemos uma grata surpresa no crescimento, muito devido à produção tivemos de 2022 para 2023, o aumento da produção. Tivemos, inclusive, um aumento recorde de 15,1% no PIB da agropecuária, quando a gente compara 2023 em relação a 2022”, informa.

Crédito Rural: prazo para produtores renegociarem dívidas acaba no dia 31 de maio

Investimentos

Crisóstomo ressalta que, atualmente, o agronegócio brasileiro é um dos mais avançados tecnologicamente — não só na agricultura de precisão, mas também no que diz respeito à biotecnologia e engenharia genética. 

“Nós temos uma fronteira enorme com bioinsumos que já são bastante utilizados no país, mas ainda tem uma fronteira a ser desbravada pelo país, e o investimento no agronegócio é relevante não só pela produção em si, mas também pela sua capacidade de transbordar a outros setores”, explica.

Ele também afirma que o investimento no agronegócio é um dos que mais proporciona a interiorização dos recursos. Segundo ele, os polos agrícolas do país não estão nos grandes centros mas sim no interior do país. Assim, isso permite que regiões mais remotas tenham um acesso à renda com mais facilidade e intensidade.

Para o coordenador de pecuária da consultoria Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o investimento para o agronegócio é o fio condutor das inovações tecnológicas, da melhoria da infraestrutura e do aumento de produtividade. 

“Para que tudo isso aconteça, você precisa de recursos. Precisa colocar dinheiro dentro da atividade, para tornar isso em aumento da produtividade média, redução dos gargalos que estão presentes em diversos setores da economia. O investimento é basicamente um contexto essencial para que haja desenvolvimento de uma determinada atividade”, destaca.

Impactos negativos

No início do documento do Plano Safra 2024/2025, a CNA observa que — nos últimos meses — o setor agropecuário tem enfrentado um cenário marcado por incertezas devido às adversidades climáticas associadas ao El Niño.

Segundo a CNA, embora o fenômeno esteja perdendo intensidade, os efeitos adversos sobre a produtividade e a produção já são perceptíveis em várias cadeias produtivas, especialmente na soja e no milho —, que são os principais produtos agrícolas.

Nesse contexto, a CNA enfatiza a necessidade de reavaliar os instrumentos políticos agrícolas disponíveis, como o crédito rural, o seguro rural e a política de garantia de preços mínimos, para estruturar ações estratégicas capazes de mitigar os impactos negativos do clima e das condições de mercado sobre o setor agropecuário.

Confira a lista das 10 propostas destacadas pela CNA:

1. Garantir suplementação de R$ 2,1 bilhões ao Seguro Rural em 2024 (totalizando R$ 3 bilhões) e R$ 4 bilhões para 2025.

2. Disponibilizar R$ 570 bilhões em recursos financiáveis do PAP 2024/2025, sendo R$ 359 bilhões para custeio e comercialização; R$ 111 bilhões para investimentos e R$ 100 bilhões para agricultura familiar. Garantindo que os recursos anunciados estejam disponíveis ao longo de toda a safra.

3. Priorizar recursos para as finalidades de investimento, principalmente aos pequenos e médios produtores (Pronaf e Pronamp) e aos programas pra construção de armazéns (PCA), irrigação (Proirriga), inovações tecnológicas (Inovagro) e para Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis (Renovagro).

4. Reforçar o orçamento das Operações Oficiais de Crédito (OOC), sobretudo das subvenções de sustentação de preços e comercialização e custeio.

5. Promover medidas regulatórias para ampliar as fontes de recursos do crédito rural, através de medidas que flexibilizem a aplicação das exigibilidades de crédito rural.

6. Regulamentar a Lei Complementar nº 137/2020, que criou o Fundo de Catástrofe.

7. Possibilitar o rebate de taxas ou aumento do limite financiável para produtores que promoverem práticas socioambientais.

8. Promover adequações para evitar excessos e distorções na interpretação de resoluções, como a Resolução CMN nº 5.081/2023 e Resolução BCB nº 140/2021, que tratam de temas socioambientais, sem prejuízo do cumprimento da preservação ambiental.

9. Fomentar o avanço do mercado de capitais e títulos privados do agronegócio, possibilitando aumentar o funding do setor.

10. Coibir as práticas de venda casada e possibilitar a redução dos custos acessórios do crédito rural, sobretudo através de regulamentação e modernização do mercado registrador.

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25/04/2024 00:22h

O preço do trigo também teve alta neste estado

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A saca de 60 quilos de soja custa R$ 124,90, nesta quinta-feira (25), em alta de 0,60% em relação ao último fechamento. Este valor é referente a diferentes regiões do Paraná. 

No litoral paranaense, há também alta e a saca de 60 quilos da soja é negociada a R$ 129,00. 

Já para o trigo, no Paraná, houve alta, de 0,75%, a R$ 1.282,60/tonelada. 

No Rio Grande do Sul, há queda de preço do trigo, que está a R$ 1.200,60/tonelada. 

Os valores são do Cepea.
 

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25/04/2024 00:15h

A mesma tendência de queda acontece para os quilos dos frangos congelado e resfriado

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A cotação do boi gordo começou esta quinta-feira (25) em queda e o produto é negociado a R$ 232,60 no estado de São Paulo. 

Em relação aos quilos do frango congelado e do resfriado, há também queda de preços. O frango congelado está cotado a R$ 7,07 e o preço do frango resfriado à R$ 7,22/quilo. 

Para os dois produtos, as regiões de referência são da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.

A carcaça suína especial também tem queda e é comercializada a R$ 9,30, em atacados da Grande São Paulo. Para o quilo do suíno vivo, três estados monitorados tiveram estabilidade de preços: Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, que comercializam entre R$ 6,00 e R$ 6,40. A única alta do produto foi em Minas Gerais, cujo preço é de R$ 6,07/quilo. 

As informações são do Cepea
 

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25/04/2024 00:12h

Café arábica é negociado a R$ 1.273,80/saca em São Paulo

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Nesta quinta-feira (25), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 1.273,80 na cidade de São Paulo. Para esta mercadoria, houve alta de 1,90%. 

Já para o café robusta, os preços subiram 2,00%. A saca de 60 quilos, preço líquido, à vista, é comercializada a R$ 1.169,65 para retirada nas imediações da região produtora de Colatina e São Gabriel da Palha, no estado do Espírito Santo. 

Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço caiu, a R$ 147,85. No litoral paulista,o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos caiu 0,45%, a R$ 141,15.

A saca de  60 kg do milho teve queda de 0,40% e é negociada a R$ 58,30 para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.
 

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24/04/2024 21:00h

Dados obtidos junto à CNA apontam 72 invasões a propriedades rurais no ano passado, número maior do que nos soma dos quatro anos anteriores

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O Brasil registrou 72 invasões de terra em 2023. Os dados obtidos pela reportagem junto à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apontam que isso representa um aumento de 213% em relação ao número do ano anterior. Neste ano, a CNA já contabilizou 23 invasões a propriedades rurais, mesma quantidade de todo o ano de 2022. 

Desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, ocorreram 95 invasões a propriedades rurais, apontam os dados da CNA. A partir da série histórica do Incra — que vai de 2005 a 2022 — nota-se que o número de invasões de um ano e três meses para cá é maior do que o observado entre 2018 e 2022, período de cinco anos que compreende o último do ex-presidente Michel Temer e todo o mandato do também ex-presidente Jair Bolsonaro. 

José Henrique Pereira, assessor técnico da Comissão de Assuntos Fundiários da CNA, diz que movimentos como o MST ganharam espaço no atual governo — o que contribuiu para o aumento das invasões. 

Ele afirma que não é correto argumentar que as invasões são meios legítimos de pressionar as autoridades pela reforma agrária. "Não existe invasão legítima. Invasão é crime", diz. 

Pereira pontua também que o país deveria dar um passo adiante nessa discussão, pois o problema não é a disponibilidade de terras. "De acordo com dados do próprio Incra, temos mais de 88 milhões de hectares destinados à reforma agrária; mais de 200 mil lotes vagos. A reforma agrária é uma política que tem começo, meio e fim. Temos que investir agora no desenvolvimento de assentamentos e em titulação das terras, que é a fase final da reforma agrária", avalia. 

Advogado especialista em direito do agronegócio, Lucas Lousa diz que a partir dos dados é possível estabelecer uma relação entre o atual governo e o aumento de ocupações irregulares de propriedades rurais.  

"Os números mostram tudo. Com a transição do governo começou essa intensificação dessas invasão de propriedade, coisa que a gente não via no governo anterior. Tudo indica que há, sim, uma relação, até por parte da ideologia do governo, da proximidade com esse Movimento dos Sem Terra."

Investimentos

Dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA, mostram que o agronegócio foi responsável por 23,8% de toda a riqueza gerada no país, no ano passado. O setor emprega mais de 28,3 milhões de pessoas — o que corresponde a cerca de 26,8% da população ocupada no país. 

Para Lousa, a insegurança no campo atrapalha a atração de novos investidores para a agropecuária, setor que vem ganhando cada vez mais importância para a balança de comércio exterior e para o Produto Interno Bruto (PIB) do país. 

O principal parâmetro para se atrair ou para se afastar investimentos do setor é a presença ou não de segurança jurídica. E esse tipo de invasão, de ocupação irregular de terras produtivas, como vem acontecendo, sem obedecer  os parâmetros legais, gera essa insegurança e, com a insegurança, é óbvio que os investimentos também tendem a cair", avalia. 

Reação no Congresso Nacional

Em meio ao chamado Abril Vermelho — mês em que o MST intensificou as invasões por todo o país —, parlamentares da bancada do agro e da oposição no Congresso Nacional buscam aprovar projetos de lei que diminuam as ocorrências. 

Uma das propostas, o PL 895/2023, suspende o pagamento de benefícios sociais, como o Bolsa Família, a pessoas condenadas por invasão a propriedades rurais ou urbanas. O texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados — e, agora, será analisado pelo plenário. 

São 17 os projetos de lei do pacote batizado de anti-invasão. José Henrique Pereira diz que a CNA apoia propostas que visem frear as invasões pelo país, como o que suspende os condenados de programas sociais. 

"Esse projeto de lei é uma forma de tentar coibir essas invasões, criando vários empecilhos, retirando benefícios sociais daquelas pessoas que invadiram e impossibilitando o acesso a alguns cargos públicos. A gente considera isso positivo", pontua. 

Projeto de lei proíbe que invasores de terra recebam benefícios do governo, como o Bolsa Família

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24/04/2024 00:25h

Café arábica é negociado a R$ 1.249,80/saca em São Paulo

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Nesta quarta-feira (24), a saca de 60 quilos do café arábica tem queda de preços, de 2,00%, e é comercializada a R$ 1.249,80 na cidade de São Paulo. O preço do café robusta também caiu e a saca de 60 quilos, à vista, é comercializada a R$ 1.146,65 para retirada próxima à região produtora de Colatina e São Gabriel da Palha, no Espírito Santo. 

A saca de 60 quilos do milho seguiu a tendência de queda, de 0,45%, e o preço é de R$ 58,50.

Já na cidade de São Paulo, o valor da saca de 50 quilos do açúcar cristal, sem impostos, está em alta de 0,15% e é comercializada a R$ 148,45. Em Santos, há também alta de preços e a saca de 50 quilos do açúcar cristal custa R$ 141,80.

Os valores são do Cepea.
 

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24/04/2024 00:14h

O preço do trigo encontra-se estável neste estado

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A saca de 60 quilos de soja começou esta quarta-feira (24) com alta média de 0,35%, entre diferentes regiões do interior do Paraná. Nestes locais, a média de preços é de R$ 124,15, por saca de 60 kg. 

Já no litoral, o produto é comercializado a R$ 127,85, por saca de 60 kg do produto, em alta de 0,45%. 

Para o trigo, houve estabilidade de preços no Paraná e no Rio Grande do Sul. Nesses estados, a tonelada corresponde a R$ 1.273,00 e R$ 1.209,70.

Os valores são do Cepea.
 

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