O valor é 6,1% maior do que o transferido no mesmo período do ano passado
Baixar áudioLer ao vivoLevantamento da Nexus com a Ajinomoto Brasil aponta que o tema, central nas discussões da COP30, ainda é pouco compreendido pela população — especialmente entre pessoas de baixa renda e escolaridade
Baixar áudioLer ao vivoLOC.: A segunda parcela de outubro do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM, será repassada aos municípios brasileiros nesta segunda-feira, dia 20. Ao todo, as prefeituras vão partilhar UM BILHÃO E NOVECENTOS MILHÕES DE REAIS.
O valor é cerca de SEIS POR CENTO maior do que o transferido no mesmo período do ano passado, quando o montante foi de UM BILHÃO E OITOCENTOS MILHÕES.
O especialista em orçamento público, Cesar Lima, explica que, por se tratar de um decêndio de meio de mês, normalmente o valor é menor. Porém, segundo ele, trata-se de uma elevação representativa, pois vem após dois decêndios consecutivos de quase estagnação e em meio a alguns fatores adversos.
TEC./SONORA: Cesar Lima, especialista em orçamento público
“Temos, dentre os principais fatores que compõem o FPM, que é a massa salarial, uma condição de empregabilidade muito boa no Brasil, uma ampla criação de empregos formais, o que ajuda a manter o FPM em níveis bons, diferentemente do que aconteceu no ano passado. Temos também algumas frustrações de receitas que o governo vai ter que enfrentar, como essa questão da Medida Provisória que substituía o aumento do IOF. Mas, é um cenário que tem que ser acompanhado. Até o final do ano, teremos algumas instabilidades possíveis de serem enfrentadas.”
LOC.: São Paulo é o estado que recebe o maior valor desse fundo. Neste decêndio, a unidade da federação conta com mais de DUZENTOS E QUARENTA MILHÕES DE REAIS. Esse valor será dividido entre cidades como Presidente Prudente, Limeira e Franca, que estão entre as que recebem as maiores parcelas, de aproximadamente UM MILHÃO DE REAIS.
Os valores do FPM são compostos de recursos arrecadados pela União, por meio do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI. Os percentuais de participação de cada município são calculados pelo Tribunal de Contas da União, de acordo com o número de habitantes de cada cidade e a renda per capita.
Os valores do FPM são repassados aos municípios brasileiros todos os meses, a cada 10 dias. Caso a data caia no final de semana ou feriado, o pagamento é feito no primeiro dia útil anterior.
Reportagem, Marquezan Araújo
LOC.: Pesquisa da Nexus com a Ajinomoto Brasil mostra que apenas metade dos brasileiros conhece sistemas alimentares sustentáveis — práticas que vão da produção ao descarte de alimentos e ajudam a equilibrar saúde, economia e meio ambiente.
O estudo aponta que 47% nunca ouviram falar do tema, principalmente pessoas de baixa renda e moradores do Norte e Centro-Oeste. Mesmo assim, 68% consideram a sustentabilidade nos alimentos muito importante.
A pesquisa mostra ainda que selos e certificados de qualidade dos produtos são desconhecidos por 80% da população, e apenas 16% dizem verificar rótulos com frequência na hora da compra. O hábito é mais comum entre quem tem renda acima de cinco salários mínimos.
Quando explicado, 60% reconhecem sua relevância, indicando que o desafio é a comunicação. O levantamento ouviu mais de 2 mil pessoas e reforça a necessidade de informar a população antes da COP 30, em Belém.
Com informações da Nexus
Reportagem, Mariana Ramos
LOC.: A Confederação Nacional da Indústria, a CNI, defende que a COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, traga resultados práticos e metas mensuráveis. O encontro será realizado em novembro, em Belém, Pará, no coração da Amazônia.
Durante o evento Pré-COP30: O Papel do Setor Privado na Agenda do Clima, realizado nesta quarta-feira, dia 15, em Brasília, a CNI apresentou um documento com propostas para conciliar crescimento econômico e social dentro da agenda climática.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou que o setor produtivo precisa ter um papel ativo nas negociações.
TEC./SONORA: Ricardo Alban, presidente da CNI
“Essas metas são cobradas basicamente do setor produtivo. E nós não queremos deixar de ser cúmplices. E nós temos que fazer com que isso não impeça também o desenvolvimento econômico.”
LOC: Para Alban, é preciso quebrar o paradigma de que há conflito entre sustentabilidade e desenvolvimento industrial.
TEC./SONORA: Ricardo Alban, presidente da CNI
“Todo o compromisso que nós temos que gerar com o clima, com a descarbonização, com a sustentabilidade, com o desenvolvimento econômico, tem que ser necessariamente obrigado para que permita que o ser humano tenha crescimento econômico e social. Essa combinação, essa interseção entre os setores e as políticas públicas, são fundamentais para encontrar as melhores soluções para que isso aconteça.”
LOC.: O documento da CNI propõe que o financiamento climático seja o eixo central da COP30. A entidade sugere a criação de mecanismos para destravar o acesso ao capital e flexibilizar regras fiscais, especialmente para países em desenvolvimento.
O setor também considera o mercado de carbono uma oportunidade estratégica para o Brasil, com potencial para consolidar o país como líder na emissão de créditos de alta integridade ambiental.
A Confederação alerta, no entanto, que medidas como o Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono da União Europeia podem criar barreiras injustas ao comércio internacional.
O encontro em Brasília também contou com representantes da Sustainable Business COP, que reúne cerca de 40 milhões de empresas em mais de 60 países.
A CNI reforça que a COP30 será uma oportunidade para o Brasil mostrar resultados concretos e ampliar parcerias na transição para uma economia de baixo carbono.
Reportagem, Cristina Sena
LOC.: Empresários, representantes do setor produtivo e parlamentares lotaram o plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 7 de outubro, durante a sessão solene em homenagem ao Dia Nacional do Empreendedor e ao Simples Nacional.
O evento reuniu seis frentes parlamentares — entre elas as de Micro e Pequenas Empresas, Livre Mercado, Mulher Empreendedora e Empreendedorismo. Esses grupos assinaram um manifesto conjunto pedindo urgência na votação do Projeto de Lei Complementar 108 de 2021, que atualiza os limites de faturamento do Simples Nacional, congelados há sete anos.
Um dos criadores do Simples Nacional, o presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, a CACB, Guilherme Afif Domingos, lembrou que o tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas está garantido na Constituição.
Para Afif Domingos, a legislação precisa avançar para reduzir a burocracia e incentivar quem quer empreender.
TEC/SONORA – Guilherme Afif Domingos, presidente emérito da CACB
“Nós precisamos de uma lei mutável sempre para melhor — muito mais voltada a liberar, a dar garantia de liberdade para empreender, especialmente ao pequeno que está começando e não aguenta o massacre e o peso da burocracia.”
LOC.: As entidades empresariais afirmam que a defasagem dos limites tem levado muitos empreendedores à informalidade e cobram que a correção da tabela seja permanente, acompanhando os índices de inflação.
O presidente da Federação das Associações Comerciais de Goiás, Márcio Luis Silva, destacou que o impacto fiscal é pequeno, mas o retorno econômico é grande.
TEC/SONORA – Márcio Luiz Silva, presidente da Facieg
“As micro e pequenas empresas representam menos de 5% da arrecadação nacional. São valores insignificantes dentro do todo, o que não justifica deixar de fazer essa atualização. Nossa bandeira é que ela ocorra não só agora, mas de forma permanente, acompanhando os índices de inflação, para que essa situação não se repita.”
LOC.: A expectativa é que o projeto seja votado ainda este ano. Segundo cálculos da CACB, a atualização da tabela pode gerar mais de 800 mil novos empregos e movimentar OITENTA E UM BILHÕES DE REAIS na economia nacional.
Reportagem, Livia Braz
LOC.: A vacina contra o HPV reduziu em até 58% os casos de câncer do colo do útero no Brasil e em 67% as lesões pré-cancerosas graves, de acordo com estudo da Fiocruz.
A pesquisa, feita entre 2019 e 2023 com dados do SUS, confirmou a eficácia do imunizante antes da idade indicada para rastreamento, 25 anos, e mesmo em contextos de baixa renda, reforçando seu impacto na prevenção da doença.
O câncer do colo do útero continua sendo o segundo tipo mais comum entre as mulheres brasileiras, e estima-se que entre 50% e 70% das pessoas sexualmente ativas entrem em contato com o HPV ao longo da vida.
A vacina oferecida gratuitamente pelo SUS é considerada a forma mais eficaz de prevenir a infecção e reduzir o risco de desenvolvimento da doença.
Para ampliar a cobertura, o Ministério da Saúde prorrogou até dezembro de 2025 a vacinação gratuita para jovens de 15 a 19 anos que não receberam o imunizante na idade indicada, entre 9 a 14 anos. A estimativa é alcançar cerca de 7 milhões de adolescentes que ainda não foram vacinados.
Reportagem, Mariana Ramos
LOC.: O Instituto Euvaldo Lodi, o IEL, está com duzentas e nove vagas abertas no Inova Talentos, programa que conecta profissionais a projetos de inovação e tecnologia em empresas de todo o país. As bolsas podem chegar a doze mil reais.
As oportunidades são voltadas a graduandos, mestrandos e doutorandos de áreas como engenharia, química, administração, economia, biotecnologia e ciência de dados.
A gerente de Carreiras e Desenvolvimento Empresarial do IEL, Michelle Queiroz, explica que o programa tem como objetivo aproximar profissionais qualificados das demandas de inovação da indústria.
TEC./SONORA: Michelle Queiroz, gerente de Carreiras e Desenvolvimento Empresarial do IEL
“O programa promove o desenvolvimento científico e fortalece as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação no país. Os projetos apoiados envolvem pesquisa de ponta e a busca de soluções para desafios complexos, contribuindo para a criação ou o aprimoramento de produtos, processos e modelos de negócio inovadores.”
LOC.: Os projetos têm duração de até doze meses, com possibilidade de prorrogação, e estão distribuídos por estados como Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. O formato de trabalho varia entre presencial, híbrido e remoto.
Segundo Michelle, o Inova Talentos se diferencia por aproximar profissionais qualificados das demandas de inovação das empresas.
TEC./SONORA: Michelle Queiroz, gerente de Carreiras e Desenvolvimento Empresarial do IEL
“As empresas, ao terem bolsistas nas suas pesquisas, aceleram os projetos de desenvolvimento e fortalecem a cultura interna de inovação.”
LOC.: Os selecionados poderão atuar em empresas como SESI, Bradesco, Nestlé, Vale, L’Oréal, Braskem e Whirlpool.
O programa é uma iniciativa do IEL em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o CNPq, e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas, o IPT.
Os interessados devem procurar o IEL de seu estado para conhecer as etapas dos processos seletivos e as vagas disponíveis. Mais informações estão no site do iel.pandape.infojobs.com.br.
Reportagem, Cristina Sena
LOC.: A saca de 60 kg da soja, nesta sexta-feira (17), registra queda no interior do Paraná e queda no litoral do estado, em Paranaguá. Na primeira região, o grão é negociado a R$ 132,96, com queda de 0,20%, enquanto no litoral a cotação teve queda de 0,07%, chegando a R$ 138,17.
O preço do trigo apresenta queda de 1,96% no Paraná e a tonelada é negociada a R$ 1.207,95. E no Rio Grande do Sul, a tonelada do grão registra valorização de 0,63%, sendo cotada a R$ 1.116,48.
As informações são do Cepea.
Reportagem, Jullya Borges.
LOC.: O preço do café arábica nesta sexta-feira (17) registra queda de 1,92% e a saca de 60 kg é negociada por R$ 2.269,67, na cidade de São Paulo.
O café robusta apresentou queda de 0,35% e está sendo negociado a R$ 1.420,51.
O preço do açúcar cristal apresenta variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg apresenta queda de 0,73%, cotada a R$115,67.
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 118,04; a cotação média registra alta de 0,02%.
A saca de 60 kg do milho é negociada a R$ 65,12, com alta de 0,25%.
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Jullya Borges.