Foto: Claudio Neves/AEN
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Portos do Paraná tiveram alta de 4% na movimentação nos primeiros 7 meses do ano

De janeiro a julho deste ano, os portos de Paranaguá e Antonina registraram uma movimentação total de 36.060.696 toneladas

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De janeiro a julho deste ano, os portos de Paranaguá e Antonina registraram uma movimentação total de 36.060.696 toneladas. Esse volume, gerenciado pela empresa pública Portos do Paraná, representa um crescimento de 4% nas operações portuárias, em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior, que teve um fluxo de 34.576.652 toneladas.

Gabriel Vieira, diretor de Operações Portuárias da Portos do Paraná, avalia que o aumento da movimentação em comparação com o acumulado de 2022 foi impulsionado principalmente pelos granéis sólidos de exportação e pelo segmento de granéis líquidos. 

“Nós vemos um incremento significativo da movimentação de soja comparado ao ano passado, mas também do farelo de soja e com relação aos granéis líquidos, a importação significativa de derivados de petróleo e a exportação do óleo de soja consequência do esmagamento do grão e a produção do farelo e do óleo”, explica.

Entre janeiro a julho, os portos do Paraná contabilizaram 1.468 atracações, um crescimento de 5% se comparado às 1.400 manobras realizadas no mesmo intervalo no ano anterior. No Pátio de Triagem, o tráfego de caminhões alcançou 291.442, representando um aumento de 14% em relação aos 255.909 veículos envolvidos na classificação de grãos nos primeiros sete meses de 2022.

O diretor de operações destaca que a soja liderou as movimentações, com cerca de 8,5 milhões de toneladas, marcando um aumento de 16% em relação ao mesmo período de 2022. “Logo após a soja, os produtos com maior movimentação foram o farelo de soja, o açúcar, e, em seguida, granel ensacado e milho”, ressalta.

O segmento de granéis líquidos nos portos paranaenses também teve um crescimento de 21% em 2023, totalizando 5.534.343 toneladas. Na exportação, houve alta de 32%, destacando-se derivados de petróleo, com um aumento de 117%, e óleos vegetais, com crescimento de 7%. Na importação, os volumes subiram 16%, com metanol e óleos vegetais apresentando altas de 34% e 44% respectivamente, enquanto derivados de petróleo cresceram 15%.

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