Créditos: Wenderson Araujo -CNA
Créditos: Wenderson Araujo -CNA

BOLETIM AGRO: Quebra na produção nos EUA valoriza milho brasileiro

Líderes mundiais no cultivo e exportação do cereal, norte-americanos passam por problemas na safra causados pelo clima

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Olá, eu sou Raphael Costa e esta é mais uma edição do Boletim Agro. Com a perspectiva de uma queda na produção de milho nos Estados Unidos, por problemas com o clima, a tendência é de que a que demanda externa cresça. Como consequência, espera-se a valorização do preço do produto, aqui, no Brasil.

A jornalista Carla Mendes, do Notícias Agrícolas, detalha as quantidades e os valores envolvidos nessa movimentação do mercado agro.

Seja bem-vinda, Carla.

“Os números são muito fortes para o milho brasileiro neste momento e mostram que mais de 25 milhões de toneladas do grão já foram comercializadas antecipadamente. Ou seja, as vendas já foram feitas e os embarques já estão acontecendo. Os nossos embarques já foram recorde em maio e podem também ser recorde, em junho. Estamos mandando para fora do Brasil toneladas de milho, justamente porque o nosso produto se torna mais atrativo nesse momento. Inclusive, companhias norte-americanas importaram milho brasileiro essa semana – cerca de 10 navios. E isso é bastante sério. Eles têm estoques elevados por lá, mas com a preocupação com essa quebra na produção da safra 2019/2020, o mercado já começa a se abastecer, começa a se prevenir e o Brasil já está sendo beneficiado. Os preços aqui já estão subindo de forma considerável e tendem a continuar nesse movimento, segundo os analistas de mercado, até que a resolução nos Estados Unidos apareça. ”

Outro setor agropecuário brasileiro beneficiado com problemas externos é o de suínos. Com a peste suína africana atingindo uma parcela importante da China, o Brasil vem aumentando as exportações, que já renderam receita de mais de R$ 526 milhões.

Quais são expectativas para o setor de suínos, Carla?

“A China é o maior consumidor de carne de porco do mundo e tem o maior plantel de suínos do mundo. No entanto, com a questão da peste suína, os chineses estão perdendo muitos animais e estão com a necessidade de já comprar a carne imediatamente. Com isso, o Brasil tem se tornado um dos principais fornecedores. Em maio apresentou um recorde, a maior desde 2017, exportando 58,1 mil toneladas de carne suína in natura.”

Obrigado, Carla. Quem quiser saber mais novidades do agronegócio é só acessar o Notícias Agrícolas, certo?

“É isso mesmo. Para quem quiser saber mais sobre o agronegócio brasileiro e mundial: noticiasagricolas.com.br. Até a próxima, Raphael"
 

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