Foto: Ministério da Saúde
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Três dos oito municípios do Alto Taquari têm maior incidência de dengue de MS

Pedro Gomes, Acinópolis e São Gabriel do Oeste são as três cidades com maior taxa de casos notificados a cada 100 mil habitantes

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Os municípios da microrregião do Alto Taquari estão com alta incidência de dengue. Em 2020, foram notificados quase 2 mil casos da doença e confirmadas duas mortes nas oito cidades da região. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Dengue, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.

Pedro Gomes é a cidade que tem a maior taxa de incidência de dengue do estado, com 278 casos notificados e uma morte. A taxa de incidência é de cerca de 3,5 mil casos por 100 mil habitantes. Acinópolis tem a segunda maior taxa de incidência da doença em Mato Grosso do Sul, com quase 3,5 mil casos para cada grupo de 100 mil habitantes e 169 casos notificados. São Gabriel do Oeste é a terceira cidade da microrregião e do sul-matogrossense com alta incidência de dengue, com 613 casos notificados, uma morte e mais de 2,5 mil casos em cada 100 mil habitantes.

Campanhas informativas realizadas pelos governos do Estado e dos municípios estão alertando e orientando a população para o risco das doenças transmitidas e para forma correta de combater o mosquito, como explica o Secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende.“Distribuímos vários informativos, ou seja, tudo que é de impresso, necessário para orientar a população, nós fizemos. Ao lado de colocar e de convocar prefeitos e secretários municipais, a fazer os chamados mutirões de limpeza, verificando, em cada logradouro, de cada cidade do estado, onde há proliferação do mosquito”, afirma.

O governo local decretou estado de alerta em todos os municípios em decorrência dos novos casos de dengue. Até o momento, 12 pessoas morreram  em decorrência da doença. Cerca de 16 mil casos foram notificados desde o início do ano, dos quais mais de 4,3 mil foram confirmados.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou apoio do governo federal ao enfrentamento da dengue no estado, com a entrega de 80 equipamentos, como desfibriladores e monitores de sinais vitais, para compor a Rede de Atenção Especializada, em 42 municípios sul-mato-grossenses.

Além disso, Mandetta anunciou que Campo Grande passa a ser participante da estratégia conhecida como método Wolbachia. A técnica, que consiste em contaminar o Aedes com a bactéria que inibe a reprodução do vírus, já está em prática nas cidades de Belo Horizonte, Minas Gerais, e Petrolina, Pernambuco. 
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, lembra que a dengue está ainda mais perigosa porque circula no país o sorotipo 2 da doença, que ameaça até quem já contraiu outros tipos de dengue.

“Estamos com o sorotipo 2, que tem 18 anos que não circula no estado e muita gente não tem resistência. O clima do nosso estado é muito favorável ao Aedes aegypti. Então, a recomendação é fazer todas as ações de prevenção – mutirão e envolver a população”, afirma o ministro. 

Em janeiro, o Ministério da Saúde indicou que outros 12 estados brasileiros correm o risco de enfrentar surto de dengue. Além da região Nordeste, a população do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e de São Paulo deve redobrar os cuidados. Apenas em 2019, a dengue foi responsável pela morte de 782 pessoas no Brasil.
Por isso, a luta contra o Aedes não pode parar. E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria Amada Brasil.


 

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