Saúde

19/04/2024 03:00h

Especialista destaca a importância dos investimentos adequados em todos os níveis da saúde, desde a atenção primária até os serviços mais especializados

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A saúde pública foi a área mais apontada pela população como prioritária para o Brasil nos próximos três anos. Segundo 43% dos brasileiros, a saúde deve ser a principal preocupação dos governos, revela a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira nº 61, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Karina Tomiasi atua na saúde pública há 4 anos. Atualmente é pediatra em Presidente Prudente, São Paulo. Para ela, a saúde é um dos direitos universais dos cidadãos e deve ser prioridade do governo em todas as esferas, desde municipais à federais. 

“São importantes os investimentos adequados em todas as áreas da saúde, incluindo a atenção primária, que são os postos de saúde, até a atenção mais especializada, compreendendo ambulatórios de especialidades e hospitais”, pontua.

A pesquisa também mostra que, para 23% dos entrevistados, a principal área de atenção na saúde pública deve ser aprimorar as infraestruturas hospitalares e dos postos de saúde. De acordo com 22%, é necessário reduzir as filas e a espera por consultas e atendimentos, enquanto outros 22% apontam que é importante combater a corrupção e o desvio de verbas. Além disso, 21% avaliam que a contratação de mais profissionais da saúde, como médicos e enfermeiros, deveria ser a prioridade.

A saúde pública foi citada como prioridade em todas as regiões brasileiras, com destaque para o Sudeste (31%) e Nordeste (31%).

A pediatra destaca que, para diminuir as filas de espera, como para exames e atendimentos com especialistas, é importante a realização de uma análise constante das demandas populacionais por área e município.

Ela ainda afirma que é importante que a atenção primária, como as Estratégia Saúde da Família, que abordam pré-Natal, vacinação e comorbidades mais comuns, seja “bem” desenvolvida, já que essa é a base para o bom funcionamento da saúde em todas as hierarquias.

A analista de sistemas Anna Beatriz Moreira, de 20 anos, é moradora de Caratinga, em Minas Gerais. Para ela, a saúde pública também deve ser uma das prioridades do governo em municípios menores. 

“Se o governo investisse mais em saúde pública, por exemplo, em infraestrutura, na contratação de mais médicos qualificados, acho que dessa forma diminuiria bastante as filas e assim melhoraria também a qualidade dos atendimentos. Seria interessante para a população de Caratinga no geral”, explica.

Pesquisa

Educação pública foi a segunda área mais citada (34%) como prioritária para o Brasil nos próximos três anos, seguida por gerar empregos (16%) e segurança pública (10%).

A pesquisa foi realizada pela CNI em parceria com o Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding. Foram ouvidas 2.012 pessoas nos 26 estados e no Distrito Federal. As perguntas foram abertas e cada entrevistado poderia citar até dois problemas de forma espontânea.

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17/04/2024 19:00h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, fala sobre os sintomas das três arboviroses

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Dengue, zika e chikungunya. Três arboviroses, que são doenças transmitidas por artrópodes, e que chegam ao ser humano através do mesmo vetor – o mosquito Aedes aegypti. Apesar disso, tratam-se de vírus diferentes. O que faz com que a gente confunda os três são os sintomas, todos muito semelhantes.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, explica que sintomas são esses. “Febre, dor no corpo, dor nas articulações, cansaço, manchas no corpo. São doenças que podem levar à morte, então há o risco e o que diferencia elas são a evolução posterior.”

Segundo a doutora Alda, o maior risco da infecção pelo Zika é a Síndrome Congênita nas mães, com a transmissão para o bebê e o consequente aparecimento de microcefalia e doenças neurológicas. “O paciente com chikungunya pode evoluir durante muito tempo com dores nas articulações. Já a dengue pode ter uma evolução com uma morte muito abrupta.”

Confira 8 dicas para eliminar criadouros do mosquito

Entre as três doenças, a dengue é a que predomina na maior parte do Brasil.  Mas, em algumas regiões, há aumento dos casos de chikungunya. Como todas são transmitidas pelo Aedes, a principal tarefa diária, para todos os brasileiros, é trabalhar no combate ao mosquito. Limpar a casa e se atentar a locais onde possa ter água limpa acumulada é fundamental para evitar os criadouros e a proliferação dos transmissores.

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

E não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
 

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17/04/2024 17:00h

Aos primeiros sinais da doença, é fundamental que o paciente procure imediatamente uma unidade de saúde

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Os sintomas clássicos e mais comuns da dengue são fáceis de serem identificados: febre alta, dores no corpo e atrás dos olhos, coceira e manchas vermelhas na pele, e prostração. Se não forem cuidados, esses sintomas podem se agravar. Por isso, aos primeiros sinais da doença, é fundamental que o paciente procure imediatamente uma unidade de saúde.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, alerta: “Normalmente, a gente diz: ‘é só uma febrinha, vou melhorar. Amanhã, melhoro. Vou dormir e amanhã estou bem’. Não. Procure uma unidade de saúde, porque a evolução é muito rápida. Entre 5 e 6 dias, o paciente pode evoluir para óbito. Se fizermos uma intervenção precoce, podemos evitar isso [morte].”

Confira algumas recomendações em caso de sinais graves de dengue

Para a diretora, os cuidados devem ser ainda maiores para pacientes acima de 60 anos com diabetes, hipertensão e obesidade. Essas doenças crônicas acabam agravadas com a dengue. Um cuidado fundamental é se hidratar. “Beber água. Não existe um medicamento para a dengue, mas a água é o remédio. A dengue é uma doença evitável tanto de se transmitir quanto de evoluir para a morte.”

Segundo a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, a hidratação pode ser via oral ou mesmo endovenosa, em caso de agravamento dos sintomas da doença.

Conheça mais sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

E não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.

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17/04/2024 14:00h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, lista os cuidados que devemos tomar para evitar o mosquito dentro de casa

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A maior epidemia de dengue já enfrentada pelos brasileiros já atingiu três milhões de pessoas. E o combate ao mosquito continua sendo a maior arma. O Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, lista os cuidados que devemos tomar para evitar o mosquito dentro de casa:

“Atentar a todo local que possa ter acúmulo de água – mesmo aqueles mais improváveis. Sempre falamos de garrafas, pneus, calhas, caixas d'água. Mas vamos olhar também o recipiente atrás da geladeira que coleta água, aquela água dentro do climatizador, dentro da bromélia, das plantas. Então, qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada é um criadouro eficaz do mosquito.”

Confira 8 dicas para eliminar criadouros do mosquito

E não é porque você mora em apartamento que não precisa estar atento à água parada. O mosquito também pode se reproduzir nesses locais e os cuidados precisam ser os mesmos.

Vale lembrar que quem mora em condomínio, também precisa estar atento às áreas comuns, como piscinas, jardins e outros locais que possam se tornar futuros criadouros do mosquito da dengue.

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

Não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito
 

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17/04/2024 11:06h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, alerta sobre o que os pacientes não devem fazer em caso de suspeita de dengue

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Não existe medicamento para a dengue, apenas remédios que amenizam os sintomas e o desconforto causado pela doença. Portanto, quando surgirem os primeiros sintomas, a orientação é procurar uma unidade de saúde e os cuidados médicos.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, alerta sobre o que os pacientes não devem fazer em caso de suspeita de dengue.

“Tome nenhum remédio. Cuidado com as soluções milagrosas e com as fake news sobre produtos indicados contra a doença. Os medicamentos à base de ácido acetilsalicílico aumentam a possibilidade de sangramento — que é um dos riscos da dengue. Os infectados também devem evitar os anti-inflamatórios. Para a febre, o paciente pode tomar antitérmicos, mas deve olhar antes se eles não têm esses componentes.”

A dengue é autolimitada, ou seja, que tem um tempo de manifestação. Mas a doença pode se agravar de forma rápida, caso não tenha a assistência correta. Por isso, em caso de suspeita, procure o quanto antes uma unidade de saúde e se mantenha sempre hidratado.

Confira alguns sinais graves da dengue:

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

Não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
 

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16/04/2024 19:00h

O prazo foi prorrogado para assegurar que todos tenham a oportunidade de atualizar as informações de forma precisa

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Os gestores municipais terão mais tempo para enviar os dados que asseguram o repasse dos recursos disponibilizados pela União para o pagamento dos profissionais da enfermagem. O prazo foi prorrogado até a próxima quinta-feira (18). De acordo com o Fundo Nacional de Saúde (FNS) a data foi alterada para oferecer um período maior para os gestores organizarem todas as informações antes do envio.

As orientações para o envio são as mesmas. Enviar os dados através da ferramenta InvestSUS Gestão, pelo link: investsus.saude.gov.br. Os gestores também têm a opção de atualizar as informações individualmente para cada colaborador ou por lote, carregando uma planilha com todas as informações necessárias.

Na opinião do coordenador da Comissão Nacional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Jefferson Caproni, a transferência representa um avanço significativo, mas admite que a categoria ainda precisa ser mais valorizada.

“A valorização da nossa enfermagem é um investimento na qualidade — e não um gasto. A melhoria da assistência aos pacientes e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde têm que ter base no apoio à força de trabalho”, avalia. 

Com o preenchimento de todos os dados, será possível inserir o cadastro dos profissionais de enfermagem do Sistema Único de Saúde (SUS) que ainda não foram incluídos — e também a correção dos que já estão no sistema e que apresentaram inconsistências, e ainda atualização dos profissionais.

É importante acompanhar o processo

Segundo o Ministério da Saúde, é importante que os responsáveis acompanhem, atualizem e confirmem as informações de cadastro dos profissionais e entidades públicas através do InvestSUS. 

De acordo com o advogado especialista em direito médico Josenir Teixeira, após atualização cadastral o repasse será feito, mas é necessário que os gestores acompanhem essa distribuição.

“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores as suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia. 

Para ajudar no processo, o Ministério da Saúde disponibilizou materiais com o passo a passo para o preenchimento do formulário:

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16/04/2024 13:08h

Os primeiros sinais de infecção surgem, aproximadamente, entre 2 e 8 meses, mas pode demorar um longo tempo para aparecer algum sintoma, segundo o Ministério da Saúde

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Uma transmissão que ocorre de forma silenciosa e que pode levar até 20 anos para se manifestar. O HPV é a principal causa do câncer do colo de útero nas mulheres — o terceiro tumor mais frequente na população feminina. O vírus, que é chamado de “papilomovirus humano”, é a infecção sexualmente transmissível mais comum atualmente, segundo a ginecologista e especialista em reprodução humana Lorrainy Rabelo. 

“Ele é o principal fator de risco para que uma mulher desenvolva câncer do colo uterino futuramente. Mas é possível evitar a doença utilizando preservativo e — principalmente hoje em dia — com a vacinação disponível no mercado, inclusive que protege contra os nove tipos mais comuns e que mais causam consequências, como o câncer do coluterino na nossa população”, destaca.

Também relacionado a outros tipos de cânceres, a infecção pelo “papilomovirus humano” não apresenta sinais ou sintomas na maioria dos casos. E é exatamente por isso que as pessoas, muitas vezes, não sabem que contraíram a doença. A médica Lorrainy Rabelo explica que o aparecimento de verrugas pode ser um sinal de alerta. 

“São verrugas irregulares que podem surgir na região genital, na orofaringe, na região anal. É a principal manifestação clínica— mas mesmo que não apresente verrugas a pessoa pode possuir o vírus ali incubado”, esclarece.

Apesar de se manter um longo tempo no corpo sem manifestar qualquer sintoma, a maioria das infecções – sobretudo em adolescentes – tem resolução espontânea, pelo próprio organismo, em um período aproximado de até 24 meses, segundo o Ministério da Saúde.

Tipos de HPV

Existem pelo menos 12 tipos de HPV considerados oncogênicos — aqueles com associação comprovada entre a infecção e o câncer — que apresenta maior risco ou probabilidade de provocar infecções persistentes. Os tipos 16 e 18 são considerados de alto risco. Eles estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero.

“Nós temos vários tipos de HPV, mais de 100 tipos. E a forma de contágio principal é por sexo oral, vaginal ou anal sem preservativo”, explica a médica Lorrainy Rabelo.

Diagnosticada com câncer, a influenciadora digital Micheline Ramalho conta que ficou assustada ao receber o diagnóstico. Na época com 31 anos, ela diz que demorou para entender o que estava acontecendo. “Achei que aquilo seria a minha morte. Infelizmente, é assim que muita gente vê o câncer. Comigo, não foi diferente. Demorei meses para ter coragem de contar para meus seguidores”, desabafa. 

Um levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revela que, por ano, são cerca de 17 mil novos casos e quase 7 mil mortes. No mundo, é o quarto tipo de câncer mais comum entre mulheres. Nas Américas, é a causa da morte de 35,7 mil mulheres – sendo 80% dos casos na América Latina e no Caribe.

Contágio x Prevenção

O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo. Mais de 90% dos casos do câncer do colo de útero e de ânus está associado a esse tipo de infecção. As verrugas genitais também são provocadas pela infecção. Números do INCA mostram que o Brasil pode passar de 17 mil novos casos de câncer de colo do útero por ano até 2025. A estimativa é de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres.

O contágio se dá pelo toque direto com a pele ou com a mucosa infectada, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Também pode haver transmissão da mãe para o bebê, durante o parto.

A melhor forma de prevenção ainda é a vacina, segundo Werciley Júnior, coordenador infectologista e chefe da Comissão de Controle de Infecção do Hospital Santa Lúcia.

“Para evitar o contágio, a principal medida é a vacinação e para transmissão por via sexual; o uso de camisinha é a melhor forma de controlar essa transmissão”, lembra. 

Doutora Lorrainy reforça que a vacina não é apenas contra o câncer de colo do útero. É uma vacina contra vários tipos de câncer que podem afetar homens e mulheres. Disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina HPV quadrivalente está disponível, gratuitamente, nos postos de vacinação pelo Brasil. 

Ficar atento à saúde e se prevenir, por mais comum que seja a orientação, ainda é a melhor forma de evitar a contaminação — lembram os especialistas.
 

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16/04/2024 11:10h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde ressalta que é importante identificar o componente dos repelentes antes do uso

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A melhor forma de combater a epidemia de dengue é eliminando os criadouros do mosquito transmissor. Mas outros cuidados podem ajudar a prevenir a doença, como evitar a picada.

E os repelentes podem ter papel importante nesse contexto, como explica a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz.

“É importante identificar o componente desse repelente. Existem diferentes produtos químicos. Além disso, olhar o tempo de duração [do efeito]. Alguns têm duração de quatro horas, outros têm um tempo mais prolongado. Não basta passar e achar que está protegido até o dia seguinte, tem que olhar a durabilidade de proteção de cada repelente.”

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A recomendação de uso tanto da Organização Mundial da Saúde quanto do Ministério da Saúde é de uso dos repelentes que tenham na fórmula DEET, icaridina ou IR 3535. As fórmulas caseiras devem ser evitadas, pois podem causar danos à pele.

Vale lembrar que o repelente ajuda a evitar a doença, mas a única forma eficaz de prevenção é evitar os criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

Não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
 

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15/04/2024 17:30h

Pediatra explica que o VSR é mais comum em bebês e crianças, podendo causar quadros graves

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O aumento da circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), especialmente em crianças de até 2 anos, tem gerado aumento da incidência e mortalidade da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) — aponta o Boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado na última quinta-feira (11).

O coordenador do Boletim InfoGripe, Marcelo Gomes, pontua que as mortes associadas ao VSR nas crianças pequenas superaram aquelas associadas à Covid-19 nas últimas oito semanas epidemiológicas, refletindo o cenário da circulação viral do período.

“O volume de internações, especialmente nas crianças pequenas, já atinge valores extremamente preocupantes. Nossos leitos pediátricos continuam sofrendo uma pressão importante por conta desse vírus em particular”, destaca.

Caroline Andrade, pediatra do Hospital Santa Helena de Brasília, da Rede D’Or, explica que o VSR é responsável por infecção respiratória em todas as faixas etárias, porém é mais comum em bebês e crianças.

“Na maioria das vezes, ele [VSR] vai se comportar como uma infecção viral leve, como resfriado. Porém, algumas vezes ele pode desenvolver a forma mais grave, levando à uma inflamação importante das pequenas vias aéreas, um quadro de bronquiolite ou até mesmo pneumonia. Muitas vezes esses pacientes vão precisar da internação para um suporte de suplementação de oxigênio”, informa.

A pediatra destaca que recém-nascidos prematuros, crianças menores de 6 meses e os menores de dois anos que possuem alguma comorbidade têm uma maior chance de desenvolver a forma grave da doença.

Prevenção

De acordo com Andrade, para diminuir a chance de infecção pelo VSR é importante adotar medidas semelhantes à prevenção contra Covid-19.

“Evitar lugares fechados e aglomerados; evitar enviar crianças com sintomas gripais para escolas ou creches até resolução do quadro; evitar contato dessas crianças com adultos com síndrome gripal e a higienização correta das mãos e superfícies”, ressalta.

Casos de SRAG

Segundo o boletim, 18 estados apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo. Entre as capitais, 18 mostram indícios de crescimento:

  • Belém (PA)
  • Belo Horizonte (MG)
  • Plano Piloto e arredores de Brasília (DF)
  • Campo Grande (MS)
  • Florianópolis (SC)
  • Fortaleza (CE)
  • Goiânia (GO)
  • João Pessoa (PB)
  • Macapá (AP)
  • Manaus (AM)
  • Natal (RN)
  • Porto Alegre (RS)
  • Recife (PE)
  • Rio Branco (AC)
  • Rio de Janeiro (RJ)
  • Salvador (BA)
  • São Luís (MA)
  • Vitória (ES)

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15/04/2024 16:00h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, fala sobre a evolução da doença no país e a expectativa para as próximas semanas

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A maior epidemia de dengue da história do país ultrapassou três milhões de casos prováveis e continua fazendo vítimas. Para controlar a doença, só mesmo acabando com o vetor: o mosquito Aedes aegypti.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, fala sobre a evolução da doença no país e a expectativa para as próximas semanas.

“Estamos com a maior epidemia da história do país, que se iniciou de forma antecipada ao que era previsto para esse período e evoluindo de forma muito abrupta. Há uma tendência à estabilização e nossa expectativa é que a gente passe a um período de decréscimo dos casos. Mas temos diferentes situações epidemiológicas no país. Por isso, precisamos olhar cada região com cuidado para fazer essa análise. Temos uma mudança do clima do planeta que influencia diretamente na biologia do mosquito, fazendo com que fique muito mais transmissível e eficaz na capacidade de se replicar no ambiente.”

Confira 8 dicas para eliminar criadouros do mosquito

Segundo a diretora, a situação do Brasil é a mesma que se vê em outros países das Américas, como Argentina, Paraguai, Peru e Bolívia, que também tiveram uma explosão de casos da doença.

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

A melhor forma de combater a dengue é impedir o nascimento do mosquito. E não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.

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