Dengue

17/04/2024 21:13h

Na 15ª semana epidemiológica de 2024, o Brasil chegou a 3,3 milhões de casos. Mas, de acordo com o Ministério da Saúde, o pico da doença já passou

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O Distrito Federal está entre as 10 unidades da federação com tendência de queda no número de casos de dengue. Desde o começo do ano, 219,5 mil pessoas foram infectadas pela doença no DF. Na 15ª semana epidemiológica (período de 7 a 13 de abril), as autoridades de saúde contabilizaram 3,2 mil casos — enquanto na semana anterior, havia 8 mil casos.

As outras unidades com tendência de queda são: Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

As informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde, durante o colóquio “Avanços e Perspectivas no Enfrentamento à Dengue”, promovido pela pasta, nesta quarta-feira (17), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília (DF). Na reunião, o Ministério atualizou o cenário epidemiológico da dengue no país e debateu ações para prevenção e controle da doença. 

Desde o começo deste ano já foram registrados 3,3 milhões de casos de dengue em todo o país. Até agora, o Ministério da Saúde já confirmou 1,4 mil mortes pela doença. Mas, segundo a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério, Ethel Maciel, o pico da epidemia já ficou para trás. 

“Neste momento, passamos pelo pico. Subimos a montanha e agora estamos descendo. Mas nessa descida ainda precisamos continuar em alerta”, afirma Ethel Maciel. 

Para isso, o paciente diagnosticado não pode descuidar da hidratação, “o que pode ser feito pelos serviços de saúde e também dentro de casa", explica a secretária. 

Segundo gestores e especialistas em arboviroses presentes no encontro, a tendência de queda está relacionada ao fator climático, já que o país se aproxima do período mais seco e frio do ano — condições menos propícias para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Ao longo de 40 anos, o período médio de duração das epidemias sempre variou entre 20 e 22 semanas. 
A professora Loane Perdigão, moradora do setor Noroeste, em Brasília, teve dengue no começo deste ano. Ela conta quais foram os primeiros sintomas: febre alta e dores muito intensas no corpo. Quando o exame de sangue constatou a infecção e as plaquetas começaram a cair, Loane precisou ser hospitalizada. 
“É algo que nunca tinha sentido, uma dor insuportável no corpo todo, além do mal-estar”. Loane ainda faz um alerta: “As pessoas têm que se cuidar, passar repelente, ter cuidado com o lixo, com o armazenamento da água. Se fizermos uma boa campanha, teremos uma redução dos casos de dengue — é o autocuidado e o cuidar dos outros”.

Pacientes e médicos: atenção ao 4º dia da doença

Apesar da alta incidência dos casos e da necessidade de combate ao mosquito Aedes, a dengue é uma doença que pode ser prevenida. E, para evitar a forma grave, o tratamento rápido e adequado é fundamental. A secretária Ethel Maciel explica que a dengue tem suas fases: “uma inicial com muita febre e uma segunda fase — às vezes sem febre — mas é nesse momento que os sinais de alerta podem aparecer e a pessoa precisa procurar o serviço de saúde”. 

“Queria aproveitar para alertar os profissionais de saúde — não só a população — para prestarem atenção no quarto e quinto dia. A pessoa chega ao serviço de saúde, relatando que teve um diagnóstico de dengue e está se sentindo com enjoo, vômito, algum sangramento. [O profissional deve] Ficar atento porque é um caso de dengue, que está ficando grave”. 

Sintomas (Fonte: Ministério da Saúde)

Os sintomas mais frequentes da dengue são febre alta e dor de cabeça, mas é quando esses sinais começam a ir embora, que outros começam a aparecer, como:

●    vômitos;
●    dor abdominal;
●    tonturas ao se levantar;
●    sangramento na gengiva e no nariz. 

Gestantes e pessoas com comorbidades e doenças crônicas precisam estar atentos a qualquer sintoma — e procurar imediatamente ajuda médica. A mesma recomendação do Ministério da Saúde vale para pais e responsáveis de crianças pequenas que apresentarem algum desses sinais

Cuidados precisam continuar

Mesmo com a tendência de queda no número de casos registrados no DF, a população não pode descuidar. A eliminação dos criadouros de mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de prevenção contra a dengue. Por isso, o Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor. Confira alguns cuidados:

●    Olhar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
●    Verificar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
●    Inspecionar plantas e pratos que acumulem água;
●    Verificar todo e qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada;
●    Telas e proteções nas janelas também são indicadas, além dos repelentes.

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.

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17/04/2024 21:07h

Na 15ª semana epidemiológica de 2024, o Brasil chegou a 3,3 milhões de casos. Mas, de acordo com o Ministério da Saúde, o pico da doença já passou

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O estado de São Paulo está entre as 10 unidades da federação com tendência de queda no número de casos. Desde janeiro até agora 706.682 pessoas foram infectadas pela doença. Na 15ª semana epidemiológica (período de 7 a 13 de abril), as autoridades de saúde contabilizaram 24 mil casos — enquanto na semana anterior, havia 60 mil casos.

As outras unidades com tendência de queda são: Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

As informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde, durante o colóquio “Avanços e Perspectivas no Enfrentamento à Dengue”, promovido pela pasta, nesta quarta-feira (17), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília (DF). Na reunião, o Ministério atualizou o cenário epidemiológico da dengue no país e debateu ações para prevenção e controle da doença. 

Desde o começo deste ano, já foram registrados 3,3 milhões de casos de dengue em todo o país. Até agora, o Ministério da Saúde já confirmou 1,4 mil mortes pela doença. Mas, segundo a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério, Ethel Maciel, o pico da epidemia já ficou para trás. 

“Neste momento, passamos pelo pico. Subimos a montanha e agora estamos descendo. Mas nessa descida ainda precisamos continuar em alerta”, afirma Ethel Maciel. 

Para isso, o paciente diagnosticado não pode descuidar da hidratação, “o que pode ser feito pelos serviços de saúde e também dentro de casa", completa a secretária. 

Segundo gestores e especialistas em arboviroses presentes do encontro, a tendência de queda está relacionada ao fator climático, já que o país se aproxima ao período mais seco e frio do ano — condições menos propícias para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Ao longo de 40 anos, o período médio de duração das epidemias sempre variou entre 20 e 22 semanas. 

O analista de sistemas Bruno Gentil, de 35 anos, mora na cidade de São Paulo e se recupera da doença que contraiu há cerca de 10 dias. Logo no primeiro dia, quando os primeiros sintomas apareceram, ele procurou atendimento e orientação médica. E conta que isso foi fundamental para conseguir se recuperar e evitar o agravamento da dengue.

“Estava orientado sobre hidratação — o máximo possível — e repouso. A partir dali, foi simplesmente controlar a febre. Tenho certeza que meu quadro não ficou pior por estar seguindo todas as orientações do médico”. 

Pacientes e médicos: atenção ao 4º dia da doença

Apesar da alta incidência dos casos e da necessidade de combate ao mosquito Aedes, a dengue é uma doença que pode ser prevenida. E, para evitar a forma grave, o tratamento rápido e adequado é fundamental. A secretária Ethel Maciel explica que a dengue tem suas fases: “uma inicial com muita febre e uma segunda fase — às vezes sem febre — mas é nesse momento que os sinais de alerta podem aparecer e a pessoa precisa procurar o serviço de saúde”.

“Queria aproveitar para alertar os profissionais de saúde — não só a população — para prestarem atenção no quarto e quinto dia. A pessoa chega ao serviço de saúde, relatando que teve um diagnóstico de dengue e está se sentindo com enjoo, vômito, algum sangramento. [O profissional deve] Ficar atento porque é um caso de dengue, que está ficando grave”. 

Sintomas (Fonte: Ministério da Saúde)

Os sintomas mais frequentes da dengue são febre alta e dor de cabeça, mas é quando esses sinais começam a ir embora, que outros aparecem, como:

●    vômitos;
●    dor abdominal;
●    tonturas ao se levantar;
●    sangramento na gengiva e no nariz. 

Gestantes e pessoas com comorbidades e doenças crônicas precisam estar atentos a qualquer sintoma — e procurar imediatamente ajuda médica. A mesma recomendação do Ministério da Saúde vale para pais e responsáveis de crianças pequenas que apresentarem algum desses sinais.

Cuidados precisam continuar

Mesmo com a tendência de queda no número de casos registrados no estado de São Paulo, a população não pode descuidar. A eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de prevenção contra a dengue. Por isso, o Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor. Confira alguns cuidados:

●    Olhar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
●    Verificar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
●    Inspecionar plantas e pratos que acumulem água;
●    Verificar todo e qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada;
●    Telas e proteções nas janelas também são indicadas, além dos repelentes.

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
 

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17/04/2024 21:01h

Na 15ª semana epidemiológica de 2024, o Brasil chegou a 3,3 milhões de casos. Mas, de acordo com o Ministério da Saúde, o pico da doença já passou

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Minas Gerais está entre as 10 unidades da federação com tendência de queda no número de casos de dengue. Desde janeiro, 1.026.290 pessoas foram infectadas pela doença no estado mineiro. Na 15ª semana epidemiológica (período de 7 a 13 de abril), as autoridades de saúde contabilizaram 10,9 mil casos — enquanto na semana anterior, houve 33,1 mil casos.

As outras unidades com tendência de queda são: Goiás, Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

As informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde, durante o colóquio “Avanços e Perspectivas no Enfrentamento à Dengue”, promovido pela pasta, nesta quarta-feira (17), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília (DF). Na reunião, o Ministério atualizou o cenário epidemiológico da dengue no país e debateu ações para prevenção e controle da doença.

Desde o começo deste ano já foram registrados 3,3 milhões de casos de dengue em todo o país. Até agora, o Ministério da Saúde — por meio das secretarias estaduais — já confirmou 1,4 mil mortes pela doença. Mas, segundo a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério, Ethel Maciel, o pico da epidemia já ficou para trás.

“Neste momento, passamos pelo pico. Subimos a montanha e agora estamos descendo. Mas nessa descida ainda precisamos continuar em alerta”, afirma Ethel Maciel.

Para isso, o paciente diagnosticado não pode descuidar da hidratação, “o que pode ser feito pelos serviços de saúde e também dentro de casa", completa a secretária.

Segundo gestores e especialistas em arboviroses presentes do encontro, a tendência de queda está relacionada ao fator climático, já que o país se aproxima ao período mais seco e frio do ano — condições menos propícias para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Ao longo de 40 anos, o período médio de duração das epidemias sempre variou entre 20 e 22 semanas. 

A cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, já contabiliza 6,2 mil casos de dengue e pelo menos três mortes em decorrência da doença. O André Luis da Silva Baylao, de 61 anos, morador do município e professor universitário, ainda se recupera da dengue. De todos os sintomas comuns, o único que não teve foi a febre. Mas conta que sentiu muitos calafrios e foi ao hospital. Lá, recebeu atendimento e orientação médica para se manter hidratado e fazer repouso. 

Após o sofrimento causado pela dengue e com medo de uma reinfecção, Baylao aumentou os cuidados dentro de casa. “Os cuidados que tomo hoje são hidratação, uso repelentes, uso sistematicamente inseticida em casa para evitar o mosquito”, conta o professor. 

Pacientes e médicos: atenção ao 4º dia da doença

Apesar da alta incidência dos casos e da necessidade de combate ao mosquito Aedes, a dengue é uma doença que pode ser prevenida. E, para evitar a forma grave, o tratamento rápido e adequado é fundamental. A secretária Ethel Maciel explica que a dengue tem suas fases: “uma inicial com muita febre e uma segunda fase — às vezes sem febre — mas é nesse momento que os sinais de alerta podem aparecer e a pessoa precisa procurar o serviço de saúde”.

“Queria aproveitar para alertar os profissionais de saúde — não só a população — para prestarem atenção no quarto e quinto dia. A pessoa chega ao serviço de saúde, relatando que teve um diagnóstico de dengue e está se sentindo com enjoo, vômito, algum sangramento. [O profissional deve] Ficar atento porque é um caso de dengue, que está ficando grave”. 

Sintomas (Fonte: Ministério da Saúde)

Os sintomas mais frequentes da dengue são febre alta e dor de cabeça, mas é quando esses sinais começam a ir embora, que outros começam a aparecer, como:

●    vômitos;
●    dor abdominal;
●    tonturas ao se levantar;
●    sangramento na gengiva e no nariz. 

Gestantes e pessoas com comorbidades e doenças crônicas precisam estar atentos a qualquer sintoma — e procurar imediatamente ajuda médica. A mesma recomendação do Ministério da Saúde vale para pais e responsáveis de crianças pequenas que apresentarem algum desses sinais.

Cuidados precisam continuar

Mesmo com a tendência de queda no número de casos registrados em Minas Gerais, a população não pode descuidar. A eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de prevenção contra a dengue. Por isso, é fundamental continuar dedicando 10 minutos semanais para olhar cada cantinho da casa, como:

●    Olhar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
●    Verificar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
●    Inspecionar plantas e pratos que acumulem água;
●    Verificar todo e qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada;
●    Telas e proteções nas janelas também são indicadas, além dos repelentes.

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
 

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17/04/2024 20:55h

Na 15ª semana epidemiológica de 2024, o Brasil chegou a 3,3 milhões de casos. Mas, de acordo com o Ministério da Saúde, o pico da doença já passou

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O número de casos de dengue está em queda em 10 estados brasileiros. E em estabilidade em outros 12 estados. A Bahia está entre as cinco unidades da federação com tendência de alta da dengue. Desde o começo do ano, 138,2 mil pessoas foram infectadas pela doença no estado. Na 15ª semana epidemiológica (período de 7 a 13 de abril), as autoridades de saúde contabilizaram 5,2 mil casos. Até agora, 45 mortes foram confirmadas em decorrência da dengue.

 

Os outros estados com tendência de alta são: Ceará, Maranhão, Paraná e Sergipe.

 

As informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde, durante o colóquio “Avanços e Perspectivas no Enfrentamento à Dengue”, promovido pela pasta, nesta quarta-feira (17), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília (DF). Na reunião, o Ministério atualizou o cenário epidemiológico da dengue no país e debateu ações para prevenção e controle da doença.

 

Desde o começo deste ano já foram registrados 3,3 milhões de casos de dengue em todo o país. Até agora, o Ministério da Saúde já confirmou 1,4 mil mortes pela doença. Mas, segundo a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério, Ethel Maciel, o pico da epidemia já ficou para trás.

 

“Neste momento, passamos pelo pico. Subimos a montanha e agora estamos descendo. Mas nessa descida ainda precisamos continuar em alerta”, afirma Ethel Maciel.

 

Para isso, o paciente diagnosticado não pode descuidar da hidratação, “o que pode ser feito pelos serviços de saúde e também dentro de casa", completa a secretária.

 

Segundo gestores e especialistas em arboviroses presentes do encontro, a tendência de queda está relacionada ao fator climático, já que o país se aproxima ao período mais seco e frio do ano — condições menos propícias para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Ao longo de 40 anos, o período médio de duração das epidemias sempre variou entre 20 e 22 semanas.

 

A Sandra Calazans, de Lauro de Freitas (BA), região metropolitana de Salvador (BA), é um exemplo no combate aos focos do mosquito transmissor. A aposentada mora em uma casa grande, com piscina, muitas árvores e vasos de plantas espalhados pelo quintal. Ela e a família estão sempre atentos e não descuidam de nenhum cantinho.

“Cuidados a gente sempre tem. O que não deixo é água parada, plantas com pratinho com água. Estamos sempre olhando nos vasos, ralos e colocando produtos para evitar o mosquito.”

 

Pacientes e médicos: atenção ao 4º dia da doença

 

Apesar da alta incidência dos casos e da necessidade de combate ao mosquito Aedes, a dengue é uma doença que pode ser prevenida. E, para evitar a forma grave, o tratamento rápido e adequado é fundamental. A secretária Ethel Maciel explica que a dengue tem suas fases: “uma inicial com muita febre e uma segunda fase — às vezes sem febre — mas é nesse momento que os sinais de alerta podem aparecer e a pessoa precisa procurar o serviço de saúde”.

“Queria aproveitar para alertar os profissionais de saúde — não só a população — para prestarem atenção no quarto e quinto dia. A pessoa chega ao serviço de saúde, relatando que teve um diagnóstico de dengue e está se sentindo com enjoo, vômito, algum sangramento. [O profissional deve] Ficar atento porque é um caso de dengue, que está ficando grave”.

 

Cuidados precisam continuar

 

Por conta da alta no número de casos registrados na Bahia, a população precisa aumentar ainda mais os cuidados. A eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de prevenir a dengue. Por isso, o Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor. Confira alguns cuidados:

 

  • Olhar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
  • Verificar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
  • Inspecionar plantas e pratos que acumulem água;
  • Verificar todo e qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada;

 

Sintomas (Fonte: Ministério da Saúde)

 

Os sintomas mais frequentes da dengue são febre alta e dor de cabeça, mas é quando esses sinais começam a ir embora, que outros começam a aparecer, como:

 

●    vômitos;

●    dor abdominal;

●    tonturas ao se levantar;

●    sangramento na gengiva e no nariz.

 

Gestantes e pessoas com comorbidades e doenças crônicas precisam estar atentos a qualquer sintoma — e procurar imediatamente ajuda médica. A mesma recomendação do Ministério da Saúde vale para pais e responsáveis de crianças pequenas que apresentarem algum desses sinais.

 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.

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17/04/2024 20:51h

Na 15ª semana epidemiológica de 2024, o Brasil chegou a 3,3 milhões de casos. Mas, de acordo com o Ministério da Saúde, o pico da doença já passou

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O número de casos de dengue está em queda no país e em 10 estados brasileiros. Em cinco estados, os casos de dengue estão em alta. O Amazonas está entre as 12 unidades da federação com tendência de estabilidade no número de casos de dengue. Desde janeiro, 9,5 mil pessoas foram infectadas pela doença no estado. Na 15ª semana epidemiológica (período de 7 a 13 de abril), as autoridades de saúde contabilizaram 172 casos. O número de mortes confirmadas chegou a duas.

As outras unidades com tendência de estabilidade são Acre, Alagoas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins. 

As informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde, durante o colóquio “Avanços e Perspectivas no Enfrentamento à Dengue”, promovido pela pasta, nesta terça-feira (17), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília (DF). Na reunião, o Ministério atualizou o cenário epidemiológico da dengue no país e debateu ações para prevenção e controle da doença.

Desde o começo deste ano já foram registrados 3,3 milhões de casos de dengue em todo o país. Até agora, o Ministério da Saúde já confirmou 1,4 mil mortes pela doença. Mas, segundo a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério, Ethel Maciel, o pico da epidemia já ficou para trás.

“Neste momento, passamos pelo pico. Subimos a montanha e agora estamos descendo. Mas nessa descida ainda precisamos continuar em alerta”, afirma Ethel Maciel.

O paciente diagnosticado não pode descuidar da hidratação, “o que pode ser feito pelos serviços de saúde e também dentro de casa", completa a secretária.

Segundo gestores e especialistas em arboviroses presentes no encontro, a tendência de queda está relacionada ao fator climático, já que o país se aproxima ao período mais seco e frio do ano  — condições menos propícias para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Ao longo de 40 anos, o período médio de duração das epidemias sempre variou entre 20 e 22 semanas. 

Em Manaus, a nutricionista esportiva Flávia Ignez Peres relata o sofrimento causado pela dengue. "Cada dia, um sintoma. Dor no corpo, dor no músculo, como se tivesse corrido uma maratona. Uma dor muscular horrível. Não tinha ideia do que fosse; o meu marido, que é bioquímico, suspeitou de dengue", conta.

A nutricionista teve os sintomas clássicos: dor de cabeça, febre, falta de apetite. "Não tinha a menor vontade de comer nada. Minha mãe me forçava a comer, beber água, para evitar a desidratação. Talvez isso tenha me salvado". A nutricionista precisou de três dias de internação e de soro na veia para se recuperar. 

Pacientes e médicos: atenção ao 4º dia da doença

Apesar da alta incidência dos casos e da necessidade de combate ao mosquito Aedes, a dengue é uma doença que pode ser prevenida. E, para evitar a forma grave, o tratamento rápido e adequado é fundamental. A secretária Ethel Maciel explica que a dengue tem suas fases: “uma inicial com muita febre e uma segunda fase — às vezes sem febre — mas é nesse momento que os sinais de alerta podem aparecer e a pessoa precisa procurar o serviço de saúde”.

“Queria aproveitar para alertar os profissionais de saúde — não só a população — para prestarem atenção no quarto e quinto dia. A pessoa chega ao serviço de saúde, relatando que teve um diagnóstico de dengue e está se sentindo com enjoo, vômito, algum sangramento. [O profissional deve] Ficar atento porque é um caso de dengue, que está ficando grave”. 

Sintomas

Os sintomas mais frequentes da dengue são febre alta e dor de cabeça, mas é quando esses sinais começam a ir embora, que outros aparecem, como:

●    vômitos;
●    dor abdominal;
●    tonturas ao se levantar;
●    sangramento na gengiva e no nariz. 

Gestantes e pessoas com comorbidades e doenças crônicas precisam estar atentos a qualquer sintoma — e procurar imediatamente ajuda médica. A mesma recomendação do Ministério da Saúde vale para pais e responsáveis de crianças pequenas que apresentarem algum desses sinais.

Cuidados precisam continuar

Mesmo com a tendência de queda no número de casos registrados no Amazonas, a população não pode descuidar. O controle do mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de não contrair dengue. Por isso, o Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor. Confira alguns cuidados:

●    Olhar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
●    Verificar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
●    Inspecionar plantas e pratos que acumulem água;
●    Verificar todo e qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada;
●    Telas e proteções nas janelas também são indicadas, além dos repelentes.

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito. 
 

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17/04/2024 19:00h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, fala sobre os sintomas das três arboviroses

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Dengue, zika e chikungunya. Três arboviroses, que são doenças transmitidas por artrópodes, e que chegam ao ser humano através do mesmo vetor – o mosquito Aedes aegypti. Apesar disso, tratam-se de vírus diferentes. O que faz com que a gente confunda os três são os sintomas, todos muito semelhantes.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, explica que sintomas são esses. “Febre, dor no corpo, dor nas articulações, cansaço, manchas no corpo. São doenças que podem levar à morte, então há o risco e o que diferencia elas são a evolução posterior.”

Segundo a doutora Alda, o maior risco da infecção pelo Zika é a Síndrome Congênita nas mães, com a transmissão para o bebê e o consequente aparecimento de microcefalia e doenças neurológicas. “O paciente com chikungunya pode evoluir durante muito tempo com dores nas articulações. Já a dengue pode ter uma evolução com uma morte muito abrupta.”

Confira 8 dicas para eliminar criadouros do mosquito

Entre as três doenças, a dengue é a que predomina na maior parte do Brasil.  Mas, em algumas regiões, há aumento dos casos de chikungunya. Como todas são transmitidas pelo Aedes, a principal tarefa diária, para todos os brasileiros, é trabalhar no combate ao mosquito. Limpar a casa e se atentar a locais onde possa ter água limpa acumulada é fundamental para evitar os criadouros e a proliferação dos transmissores.

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

E não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
 

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17/04/2024 17:00h

Aos primeiros sinais da doença, é fundamental que o paciente procure imediatamente uma unidade de saúde

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Os sintomas clássicos e mais comuns da dengue são fáceis de serem identificados: febre alta, dores no corpo e atrás dos olhos, coceira e manchas vermelhas na pele, e prostração. Se não forem cuidados, esses sintomas podem se agravar. Por isso, aos primeiros sinais da doença, é fundamental que o paciente procure imediatamente uma unidade de saúde.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, alerta: “Normalmente, a gente diz: ‘é só uma febrinha, vou melhorar. Amanhã, melhoro. Vou dormir e amanhã estou bem’. Não. Procure uma unidade de saúde, porque a evolução é muito rápida. Entre 5 e 6 dias, o paciente pode evoluir para óbito. Se fizermos uma intervenção precoce, podemos evitar isso [morte].”

Confira algumas recomendações em caso de sinais graves de dengue

Para a diretora, os cuidados devem ser ainda maiores para pacientes acima de 60 anos com diabetes, hipertensão e obesidade. Essas doenças crônicas acabam agravadas com a dengue. Um cuidado fundamental é se hidratar. “Beber água. Não existe um medicamento para a dengue, mas a água é o remédio. A dengue é uma doença evitável tanto de se transmitir quanto de evoluir para a morte.”

Segundo a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, a hidratação pode ser via oral ou mesmo endovenosa, em caso de agravamento dos sintomas da doença.

Conheça mais sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

E não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.

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17/04/2024 14:00h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, lista os cuidados que devemos tomar para evitar o mosquito dentro de casa

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A maior epidemia de dengue já enfrentada pelos brasileiros já atingiu três milhões de pessoas. E o combate ao mosquito continua sendo a maior arma. O Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, lista os cuidados que devemos tomar para evitar o mosquito dentro de casa:

“Atentar a todo local que possa ter acúmulo de água – mesmo aqueles mais improváveis. Sempre falamos de garrafas, pneus, calhas, caixas d'água. Mas vamos olhar também o recipiente atrás da geladeira que coleta água, aquela água dentro do climatizador, dentro da bromélia, das plantas. Então, qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada é um criadouro eficaz do mosquito.”

Confira 8 dicas para eliminar criadouros do mosquito

E não é porque você mora em apartamento que não precisa estar atento à água parada. O mosquito também pode se reproduzir nesses locais e os cuidados precisam ser os mesmos.

Vale lembrar que quem mora em condomínio, também precisa estar atento às áreas comuns, como piscinas, jardins e outros locais que possam se tornar futuros criadouros do mosquito da dengue.

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

Não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito
 

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17/04/2024 11:06h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, alerta sobre o que os pacientes não devem fazer em caso de suspeita de dengue

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Não existe medicamento para a dengue, apenas remédios que amenizam os sintomas e o desconforto causado pela doença. Portanto, quando surgirem os primeiros sintomas, a orientação é procurar uma unidade de saúde e os cuidados médicos.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, alerta sobre o que os pacientes não devem fazer em caso de suspeita de dengue.

“Tome nenhum remédio. Cuidado com as soluções milagrosas e com as fake news sobre produtos indicados contra a doença. Os medicamentos à base de ácido acetilsalicílico aumentam a possibilidade de sangramento — que é um dos riscos da dengue. Os infectados também devem evitar os anti-inflamatórios. Para a febre, o paciente pode tomar antitérmicos, mas deve olhar antes se eles não têm esses componentes.”

A dengue é autolimitada, ou seja, que tem um tempo de manifestação. Mas a doença pode se agravar de forma rápida, caso não tenha a assistência correta. Por isso, em caso de suspeita, procure o quanto antes uma unidade de saúde e se mantenha sempre hidratado.

Confira alguns sinais graves da dengue:

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

Não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
 

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16/04/2024 11:10h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde ressalta que é importante identificar o componente dos repelentes antes do uso

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A melhor forma de combater a epidemia de dengue é eliminando os criadouros do mosquito transmissor. Mas outros cuidados podem ajudar a prevenir a doença, como evitar a picada.

E os repelentes podem ter papel importante nesse contexto, como explica a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz.

“É importante identificar o componente desse repelente. Existem diferentes produtos químicos. Além disso, olhar o tempo de duração [do efeito]. Alguns têm duração de quatro horas, outros têm um tempo mais prolongado. Não basta passar e achar que está protegido até o dia seguinte, tem que olhar a durabilidade de proteção de cada repelente.”

Confira 8 dicas para eliminar criadouros do mosquito

A recomendação de uso tanto da Organização Mundial da Saúde quanto do Ministério da Saúde é de uso dos repelentes que tenham na fórmula DEET, icaridina ou IR 3535. As fórmulas caseiras devem ser evitadas, pois podem causar danos à pele.

Vale lembrar que o repelente ajuda a evitar a doença, mas a única forma eficaz de prevenção é evitar os criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

Não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
 

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