Crédito: Agência Brasil
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SÃO PAULO: Secretaria de Estado da Saúde reforça combate à aids no carnaval

Preservativos serão distribuídos nos blocos e desfiles de escolas de samba

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O carnaval é uma das festas mais aguardadas pelos brasileiros. Por isso, a Secretaria de Saúde de São Paulo coloca em prática iniciativas para deixar os foliões mais seguros. Uma delas é a distribuição de preservativos nos blocos e desfiles de escolas de samba. O objetivo é conscientizar a população quanto à prevenção do HIV e de outras IST- infecções sexualmente transmissíveis. Segundo a coordenadora adjunta do Programa Estadual DST/Aids de São Paulo, Maria Clara Gianna, somente no mês de fevereiro, foram distribuídos dez milhões de preservativos para os municípios paulistas. Ela explica que as camisinhas também continuam disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde do estado, no carnaval e durante todo o ano. A coordenadora ressalta que a maneira mais fácil e eficaz de se proteger é usando a camisinha. A gestora convoca a população e pede que todos aproveitem, mas não se esqueçam de se proteger. 

“O carnaval é uma festa importante, uma festa brasileira, que tudo corra bem e que as pessoas possam se divertir de uma forma saudável, leve, sem violência, e ao mesmo tempo protegidas das infecções sexualmente transmissíveis e também da infecção pelo HIV. Um ótimo carnaval com bastante proteção. E essa proteção está perto de todos, ela está disponível, é o uso da camisinha.”

No Brasil, só em 2017, foram diagnosticados 42.420 novos casos de HIV e 37.791 casos de aids. Os dados, do Ministério da Saúde, também mostram que setenta e três por cento dos novos casos são em homens. Entre esses um quinto está entre os jovens na faixa dos 15 aos 24 anos.  Em São Paulo, de acordo com a Secretaria de Saúde do estado, a taxa de incidência de aids em território paulista teve queda de 31,3% na última década. Foram 8,7 mil casos em 2008 e 6,5 mil casos em 2017.  

Sandra Maria Pereira, de 51 anos, é assistente social e vive com HIV há mais de 23 anos. Ela conta que, na época em que descobriu, passou por momentos difíceis, principalmente por estar amamentando o filho que tinha apenas sete meses.

“Eu trabalhava em uma construtora e teve um chamamento para colher sangue e eu fui doar. Daí, depois de 15 dias eu fui chamada. Foi um desespero total, né? Eu estava amamentando uma criança de sete meses, mas o meu filho não chegou a se infectar."

Se você é de São Paulo e deseja ter mais informações sobre as formas de prevenção e atendimento no estado, pode entrar em contato no Disque DST/Aids. O telefone é 0800 16 25 50. E não se esqueça! Neste carnaval, escolha se proteger e curta a folia com segurança. A dica é simples: pare, pense e use camisinha! Conheça todas as formas de prevenção em aids.gov.br. Ministério da Saúde. Governo Federal. Pátria Amada Brasil.
 

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