Data de publicação: 12 de Novembro de 2019, 15:37h, Atualizado em: 12 de Novembro de 2019, 18:58h
O município de São Miguel do Iguaçu está com alerta de risco para infestação pelo mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. É o que revela o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti, o LIRAa. A situação é preocupante, pois o quadro se repete a cada ano desde 2016. Os dados do último balanço, divulgados no início do segundo semestre de 2019, apontam que o índice de infestação chega a 5,10% na cidade. De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa mínima para receber a classificação de risco é de 4%.
Segundo Ivana Belmonte, coordenadora de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do Paraná, os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti são lixos, pneus e recipientes que acumulam água parada.
“Praticamente 90% dos nossos criadouros são removíveis. Então, a nossa melhor atitude é trabalharmos na verificação semanal do nosso domicílio, no entorno do domicílio, fazendo a remoção desses criadouros”.
Uma das vítimas do mosquito em São Miguel do Iguaçu foi a empresária e proprietária de uma panificadora, Cláudia Aparecida Huller, de 40 anos. Ela e a filha de 14 anos pegaram Dengue recentemente. A empresária relata quais foram os sintomas da doença.
“Dava febre, ficava ruim, aquela dor no corpo. E até agora eu ainda tenho alergia por conta da Dengue”.
Aqui vão algumas recomendações do Ministério da Saúde para a limpeza dos reservatórios de água. É importante mantê-los tampados. A limpeza deve ser periódica, com água, bucha e sabão. Ao acabar a água do reservatório, é necessário fazer uma nova lavagem nos recipientes e guardá-los de cabeça para baixo. Segundo o Ministério, esse cuidado é essencial porque os ovos do mosquito podem viver mais de um ano no ambiente seco. E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa por você.
Para mais informações, acesse: saude.gov.br/combateaedes.