RORAIMA: Estado tem cinco municípios em situação de risco para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

SalvarSalvar imagemTextoTexto para rádio

LOC.: O estado de Roraima está em alerta para dengue, zika e chikungunya. Cinco dos 15 municípios do estado apresentaram, em 2019, altas taxas de infestação para o mosquito transmissor das três doenças, segundo o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti, o LIRAa. Isso quer dizer que essas localidades apresentam situação de risco de surto. 

Boa Vista, Caracaraí, Iracema, Rorainópolis e São João da Baliza foram as cidades que apresentaram os maiores percentuais de infestação do Aedes. Outros seis municípios apresentaram situação de alerta.

De janeiro a dezembro do ano passado, as autoridades de saúde registraram 1,2 mil casos prováveis de dengue, 55 de chikungunya e 20 de zika. 

Vasos de planta e outros depósitos móveis, como vasilhas e garrafas, representam a maior parte dos criadouros do mosquito transmissor. Em seguida, vem o lixo doméstico em geral e depósitos de água, como poços e tanques de água.

Rosângela Santos, gerente do Núcleo de Febre Amarela e Dengue do Estado de Roraima, faz um apelo para os cuidados preventivos nas residências. Ela conta que o combate ao mosquito será eficaz se a população se unir e estiver atenta aos possíveis focos dentro de casa.

“Realmente, estamos em alerta. Principalmente para dengue. Chikungunya e zika, os números não são tão expressivos com relação ao aumento quanto os números de dengue. O estado tem realmente alertado a população com relação ao cuidado que deve ter com seus quintais, com suas residências. O que a gente pede à população é que seja parceira do serviço de saúde. Esteja contribuindo conosco na limpeza, na verificação, supervisionando seu quintal pelo menos uma vez por semana. Cuide da sua casa, que os vizinhos se unam, conversem para que essa limpeza seja coletiva e não apenas individual”.

Maria Alves, de 50 anos, é moradora de Boa Vista e teve dengue há 3 anos. Na época, muitos conhecidos apresentavam os mesmos sintomas. 

“Febre alta, dor em todo o corpo, manchas no corpo, tipo sarampo, só que menores, avermelhadas. A febre ia e voltava. Depois de 5 dias é que foi amenizando. Depois de uma semana, passou a febre e a dor no corpo. De vez em quando, essas dores voltam, mas não é tanto quanto na época em que eu tive dengue. Tinham muitas pessoas na época com os mesmos sintomas. Eu me consultei e o médico falou que era dengue”.

Para combater o mosquito, governo e população precisam ser aliados. Ao verificar os reservatórios, eliminar os vasos de planta, descartar embalagens e utensílios da forma correta e manter calhas limpas, o cidadão evita deixar água parada. Até mesmo uma tampa de garrafa pode servir como local de proliferação. Para denunciar focos de mosquito, procure a Secretaria de Saúde do seu município. Faça sua parte!

E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes. 

Receba nossos conteúdos em primeira mão.