Ministério da Saúde
Ministério da Saúde

Prefeitura de João Pessoa (PB) trabalha na conscientização de estudantes para combater Aedes aegypti

A educação tem sido uma das principais ferramentas dos agentes de endemias de João Pessoa para combater o Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya

SalvarSalvar imagemTextoTexto para rádio

A educação tem sido uma das principais ferramentas dos agentes de endemias de João Pessoa para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya.

A Secretaria Municipal de Saúde desenvolveu parceria com o Programa Saúde nas Escolas e com a Secretaria de Educação da capital, para ensinar aos alunos de 221 escolas da rede pública e privada sobre a importância de combate ao mosquito.

As Instituições de Ensino Públicas e particulares como a Universidade Federal da Paraíba, o Instituto Federal da Paraíba, a Universidade Paraibana de Educação (UNIPE), Maurício de Nassau e Facene/Famene estão levando turmas de estudantes de diferentes cursos como enfermagem, medicina, psicologia, odontologia e medicina veterinária até o auditório do Controle de Zoonoses para receberem palestras de controle de pragas como o Aedes.

Nilton Guedes do Nascimento, Gerente da Vigilância Ambiental e Zoonoses de João Pessoa, explica que essas ações são muito importantes para que os futuros profissionais aprendam formas de prevenção e apliquem os conhecimentos nos ambientes sociais e de trabalho.

“O nosso carro chefe é o trabalho educativo. É buscar com que a população tenha esse enfrentamento diário evitando a formação de mosquitos.”

No ano passado, João Pessoa notificou quase 11 mil casos de dengue, 65 de Zika e 546 de chikungunya. Apenas em janeiro deste ano, foram 142 notificações de arboviroses, sendo 124 de dengue, 3 de Zika e 15 de chikungunya, segundo dados da Secretaria de Saúde.

Os bairros Cruz das Armas, Mangabeira, Cristo Redentor, Valentina, Funcionários e Bessa são os que apresentam mais preocupação em relação ao mosquito. 

Nilton reforça que os cuidados por parte da população também são fundamentais para evitar a proliferação do Aedes aumente na cidade.

“O depósito preferencial para o mosquito tem sido descartáveis, pequenos criadouros. O controle do Aedes é uma luta diária, não significa que deve deixar isso para que um agente a cada dois, três meses ao visitar uma casa seja o responsável pelo controle dos mosquitos. O controle do mosquito depende, principalmente, do cidadão.”

Atualmente, João Pessoa possui 315 agentes que trabalham no enfrentamento do Aedes com larvicidas, bloqueios e trabalhos de orientação a população.

E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes. 

Arte: Ítalo Novais/Sabrine Cruz

Receba nossos conteúdos em primeira mão.