Data de publicação: 24 de Junho de 2020, 12:00h, Atualizado em: 24 de Junho de 2020, 13:02h
Mais 2.593 equipes de Saúde da Família passam a integrar o Programa de Apoio à Informatização e Qualificação dos Dados da Atenção Primária à Saúde, do SUS (Sistema Único de Saúde). De acordo com o governo federal, esse é o primeiro passo para que as informações clínicas dos pacientes sejam acessadas de qualquer unidade de saúde do país.
Nesta segunda-feira (22), o Ministério da Saúde publicou uma portaria que habilita a adesão dessas equipes ao programa em 845 municípios. A ampliação vai custar R$ 4,6 milhões por mês a mais para o governo. Agora, o Brasil possui mais de 27 mil equipes informatizadas, presentes em 3.961 cidades. A estimativa do órgão é de que 93 milhões de pessoas são beneficiadas com o programa.
O prontuário eletrônico nas unidades de saúde vai permitir que os pacientes tenham seus dados clínicos informatizados. O histórico de vacinas, consultas, exames e medicamentos que a pessoa teve vai ficar disponível para os profissionais na hora do atendimento. Com o processo informatizado, um dos ganhos para o paciente é o fim dos problemas com receitas difíceis de ler.
Para participar do programa, a unidade de saúde deve enviar informações para a base federal por meio de sistema de prontuário eletrônico. O repasse do governo para a equipe de Saúde da Família varia entre R$ 1,7 mil e R$ 2,3 mil.