Foto - Campanha de vacinação H1N1
Foto - Campanha de vacinação H1N1

TO: Governo orienta municípios sobre campanha de vacinação contra gripe

Neste ano, considerando a situação de pandemia em decorrência da Covid-19, a Secretaria de Estado de Saúde do Tocantins, por meio do setor de Imunização, transmitiu novas orientações e estratégias aos municípios, para a vacinação dos públicos prioritários da campanha contra Influenza.

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Os 139 municípios do Estado iniciaram a imunização contra a gripe no último dia 23. A Superintendência de Vigilância em Saúde alerta que a vacinação contra Influenza mostra-se como uma das medidas mais efetivas para a prevenção da doença em seu estágio mais grave e suas complicações, reduzindo com isso as internações e a mortalidade decorrentes das infecções causadas pelo vírus da gripe.

É importante informar ainda para a população, que a pessoa que fizer parte do grupo-alvo para a vacinação contra influenza e perdeu a oportunidade de se vacinar nas outras fases, poderá receber a vacina neste momento. Também que a vacina deste ano tem composição trivalente para os vírus da Influenza, a: A H1N1, A H3N2 e B, de circulação nacional.

Neste ano, considerando a situação de pandemia em decorrência da Covid-19, a Secretaria de Estado de Saúde do Tocantins, por meio do setor de Imunização, transmitiu novas orientações e estratégias aos municípios, para a vacinação dos públicos prioritários da campanha contra Influenza.

Com isso, pretende-se proteger a população contra a Influenza além de diminuir o impacto sobre os serviços de saúde. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, os sintomas da gripe são semelhantes aos do novo coronavírus e essa antecipação visa reduzir a carga da circulação de Influenza na população.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Perciliana Bezerra, explica a estratégia da campanha no Estado.

“A Secretaria de Estado da Saúde realizou duas reuniões macrorregionais para os 139 municípios. A primeira foi na macrorregião norte que pega 52 municípios, a outra foi para a região macro sul que pega o restante dos municípios para mobilização, divulgação e as recomendações que deveriam ser realizadas no período da campanha contra a Influenza.”

No ano passado, foram 144 casos de Influenza dos três tipos confirmados, sendo 51 de A H1N1, que ocorreram em 16 municípios, destes, 14 faleceram, só que 100% dos pacientes que foram a óbito tinham outro fator de risco junto com a gripe. Em 2020, foram confirmados 18 casos da doença, sendo 15 de Influenza A H1N1, em três municípios. Nenhum óbito notificado até o momento.

Este ano, o Ministério da Saúde adotou a estratégia de distribuição em vários lotes durante as 14 semanas da campanha. Como se trata de um imunobiológico, a distribuição é feita em etapas, de acordo com a capacidade de armazenamento nos estados e municípios. O cronograma de entrega segue critérios técnicos, e o envio é realizado nos quantitativos necessários para atender ao cronograma e às etapas de vacinação por faixa etária do público-alvo da campanha.

O Governo do Estado garante que terá doses suficientes para a população relacionada aos grupos prioritários, à previsão é de que nesta primeira fase a meta seja de aproximadamente 155 mil pessoas e até o fim da ação 471mil e 500 pessoas relativas ao público alvo.

O epidemiologista da Fiocruz, Cláudio Maierovich explica a importância de manter a higiene e alerta para uma mesma forma de transmissão da gripe e do novo coronavírus.

“Transmite de uma pessoa para a outra por gotículas que as pessoas soltam quando falam, tossem, espirram pessoas quando estão com doença respiratória tem mais secreção, soltam mais gotículas. Ou pelo contato direto com essas gotículas, ainda que secas, que ficam nas mãos, nas superfícies, nos objetos. Por isso também tem sido frisado a importância da higiene, limpeza, da lavagem das mãos, mas os dois vírus passam da mesma forma.”

Neste ano, a pasta antecipou a campanha, de abril para março, e inverteu a ordem para proteger de forma antecipada os públicos prioritários contra os vírus mais comuns da gripe.

A decisão do Ministério da Saúde em iniciar por este público é mais uma medida de proteção, em especial aos idosos, já que a vacina é uma prevenção aos quadros de doenças respiratórias mais comuns e que dependendo da gravidade podem levar a óbito. Idosos e trabalhadores da saúde são os primeiros grupos a ser vacinados.

O segundo grupo será vacinado a partir de 16 de abril e é formado por membros das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas e condições clínicas especiais (hipertensos, diabéticos e pessoas com imunodepressão); funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas  e população privada de liberdade, além da inclusão do novo grupo de Caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários.

Já na terceira fase, que começa no dia 9 de maio, mesma data do Dia D de mobilização, estão crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, povos indígenas  adultos de 55  a 59 anos de idade , professores da rede pública e privada, , e pessoas com deficiência.

Em caso de fila, mantenha uma distância de pelo menos 2 metros dos demais, principalmente os idosos.

E, para mais informações sobre a campanha nacional de vacinação contra a gripe, acesse: saude.gov.br/vacinabrasil

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