França e Croácia entram em campo em busca do título da Copa

Seleções reeditam semifinal de 1998, mas desta vez valendo a taça

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Estádio de Moscou será o palco da final da Copa do Mundo

A gente acreditou, viveu, mas não foi dessa vez. Se para o Brasil o sonho da sexta estrela na camisa foi adiado, para duas seleções a Copa de 2018 pode ser determinante para a afirmação no cenário mundial. Depois de um mês de muitos gols, checagens com o árbitro de vídeo, emoções e memes, está na hora de conhecermos quem vai levantar a taça mais famosa e desejada do futebol mundial. Na final deste domingo, França e Croácia disputam a finalíssima, o último ato da competição mais empolgante do futebol.

Os franceses vão em busca do segundo título, que confirma a seleção como uma das principais escolas de futebol da atualidade. Em 2006, o título escapou para a Itália na disputa de pênaltis. Já o atual plantel tem sua própria decepção: ter perdido a Eurocopa de 2016, em casa, para os portugueses.

As armas dos franceses são conhecidas. Um sistema defensivo sólido, liderado pelo discreto Kanté, maior ladrão de bolas nesta Copa. Já mais a frente, um jovem de 19 anos conquista seu espaço no cenário mundial e no coração dos amantes do futebol com muita velocidade, habilidade e um faro de gol diferenciado. Mbappé, considerado coadjuvante no Paris Saint-Germain, escolheu justo o campeonato mais especial de todos para mostrar seu protagonismo e seu potencial de se tornar um dos grandes em sua posição.

Do outro lado, um espírito guerreiro de dar inveja a qualquer seleção da chamada primeira prateleira. A Croácia, de apenas 27 anos de existência, chega à primeira final de Copa do Mundo após três verdadeiras batalhas, nas oitavas, quartas e semifinais, quando tiveram que jogar prorrogações e duas disputas de pênalti.

Para quem nunca sequer cogitou a seleção entre as principais do mundo, os croatas provaram que o brilho individual em momentos cruciais fazem a diferença. Com o maestro Luka Modric vestindo a camisa 10, a seleção da região dos Balcãs quer fazer história e entrar no hall dos campeões do mundo.

Rakitic, Mandzukic e Perisic fazem parte de um verdadeiro exército que une um futebol bem jogado a uma aplicação tática exemplar. Uma vitória pode ter gosto de vingança. Isso porque em 1998, na primeira Copa do Mundo da Croácia como país independente, o time de camisa quadriculada parou sua fantástica campanha nas semifinais justamente ao perder para os donos da casa, a França, que seria a campeã naquele ano.

A bola rola em Moscou, capital russa, a partir de meio-dia, horário de Brasília.

Reportagem, Raphael Costa.

 

 

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