Divulgação/CNI Goiás
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Em Goiás, SENAI e Ministério Público do Trabalho fecham parceria para fabricação de 12 mil máscaras

10 ex-alunos de costura industrial da Faculdade SENAI Ítalo Bologna produzem os materiais e recebem vale-transporte, alimentação bolsa de custeio

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Em parceria com o Ministério Público do Trabalho em Goiás, a Faculdade SENAI Ítalo Bologna, de Goiânia, iniciou a produção de 12 mil máscaras que serão doadas a instituições filantrópicas. As máscaras são fabricadas por uma turma de 10 ex-alunos do curso de costura industrial da unidade.
 
Os estudantes integram o projeto “Mais Um Sem Dor”, iniciativa financiada pelo Ministério Público do Trabalho e pela Justiça do Trabalho que tem como objetivo qualificar profissionalmente pessoas em risco socioeconômico. A expectativa é que as 12 mil máscaras sejam produzidas até julho.
 
Segundo Aislan Queiroz, analista de projetos do SENAI Goiás, os produtos vão ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social, entidades filantrópicas e órgãos públicos. “A prioridade é para doação às instituições de caridade e órgãos públicos, como Secretária de Saúde, Sistema Penitenciário, hospitais filantrópicos, entidades filantrópicas que auxiliam políticas afirmativas de gênero e atendimento a moradores de rua”, explica.
 
O custo de toda a produção é de R$ 80 mil. De acordo com o SENAI, a turma responsável pela confecção das máscaras vai receber vale-transporte, alimentação no local de trabalho, além de uma bolsa de custeio. Por conta da pandemia, a entidade garante que os participantes vão trabalhar seguindo todas as orientações das autoridades de saúde, como uso de máscaras, luvas e respeitando o distanciamento mínimo de dois metros.
 
Queiroz revela ainda que o SENAI vai incluir imigrantes e refugiados para serem capacitados por meio iniciativa, em um gesto de solidariedade a estrangeiros. “A pedido da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Ministério Público do Trabalho, nós iremos utilizar a mão de obra de imigrantes, que foram treinados pelo projeto para também ajudar na produção das máscaras”, garante.
 
Além da fabricação de máscaras, o projeto “Mais Um Sem Dor” já qualificou trabalhadores que realizam o conserto de respiradores mecânicos e de monitores clínicos de UTI da rede pública de saúde. Esses equipamentos são fundamentais no atendimento e tratamento a pacientes com quadro respiratório grave, um dos sintomas da covid-19.
 

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