ASSISTÊNCIA: Ministério da Saúde comemora avanços na saúde indígena

Atualmente, todos os 34 DSEIs, Distritos Sanitários Especiais Indígenas possuem equipes de saúde completas com médicos, dentistas, psicólogos, entre outros profissionais. Além de 354 Polos Base de Saúde, 68 Casas de Saúde Indígena e 751 Postos de Saúde

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Tempo de áudio – 03'54''

REPÓRTER: No Dia Internacional dos Povos Indígenas, lembrado em 10 de dezembro, o Ministério da Saúde comemora avanços na atenção à saúde dessa população no Brasil. Atualmente, todos os 34 DSEIs, Distritos Sanitários Especiais Indígenas possuem equipes de saúde completas com médicos, dentistas, psicólogos, entre outros profissionais. Além de 354 Polos Base de Saúde, 68 Casas de Saúde Indígena e 751 Postos de Saúde. Existe uma estrutura de apoio a pacientes que precisam ser encaminhados para hospitais nas cidades, conforme explica o secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves:

SONORA: secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde – Antônio Alves

"E lá temos uma estrutura que chamamos de Casai que presta cuidados de enfermagem durante 24 horas para aquele que está doente e, geralmente, para o seu acompanhante. Nossas equipes, então, faz o agendamento desse paciente no SUS e o leva até esse atendimento. Quando é um caso de urgência e emergência, levamos pra cidade diretamente para um serviço de pronto-socorro. Após a sua alta do Sistema Único de Saúde, ele vai pra Casai, depois ele é levado de volta para a aldeia."

REPÓRTER: Por meio da Sesai, Secretaria Especial de Saúde Indígena, o Ministério da Saúde está fazendo obras de implantação e melhorias de abastecimento de água em 457 aldeias, e construção de banheiros em 113 aldeias. De acordo com o secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves, algumas dessas ações são realizadas em acordo com as comunidades indígenas:

SONORA: secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde – Antônio Alves

"Fornecimento de água para essas comunidades fazemos por meio de captação em fontes naturais como igarapés ou, então, em algum local, fazendo captação profunda no solo, por meio de poços artesianos e fazemos também educação ambiental do ponto de vista de buscar assegurar que essas comunidades possam ter a destinação adequada do lixo. E aí, muitas vezes, nós construímos a chamada melhoria sanitária domiciliar, construindo banheiros, quando essas comunidades assim permitem."   

REPÓRTER: Com o objetivo de dar mais agilidade aos processos administrativos e às contratações de profissionais para a saúde indígena, o Ministério da Saúde, está propondo a criação do Instituto Nacional de Saúde Indígena. A ideia é que toda a ação executiva, como contratação de pessoal e aquisição de material, passe a ser feita no âmbito desse Instituto. O indígena José Levino, do DISEI Interior Sul, fala da importância desse novo órgão para a melhoria da atenção à saúde da população indígena:

SONORA: indígena do DSEI Interior Sul – José Levino

"Para nós é de suma importância essa criação do Instituto porque ele nos garante os nossos profissionais que atuam dentro da saúde indígena. Não só a garantida dos profissionais, mas também a garantia das ações porque a própria Sesai, junto com os distritos, qualquer projeto, qualquer execução de ações leva oito meses, até um ano para as ações chegarem lá nas bases; e com o Instituto, não, isso pode levar um mês, dois meses, mas vai ser atendido, conforme as necessidades."

REPÓRTER: Atualmente, 14 mil trabalhadores atuam nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Além das equipes de saúde, as comunidades indígenas contam com engenheiros, geólogos, arquitetos e agentes indígenas de saneamento. Para saber mais sobre as ações de saúde indígena, acesse: www.saude.gov.br/sesai

Reportagem, Ana Cláudia Amorim  

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